Bancos pressionados a relatar exposição a indústria de criptomoedas

Temendo que a crise bancária chegue em seu país, a Austrália teria começado a pedir para que bancos relatem qualquer exposição ao setor de criptomoedas e startups. As informações são de três fontes anônimas do Australian Financial Review (AFR).

Segundo analistas, ainda não há sinais de que australianos estão retirando seu dinheiro dos bancos. Portanto, a medida do Australian Prudential Regulation Authority (APRA) seria preventiva.

Outra informação citada é que a agência estaria pedindo que os dados de exposição precisariam ser atualizados diariamente.

Startups e empresas de criptomoedas perdendo acesso financeiro

Embora o americano Signature Bank tenha sido comprado pelo Bancorp neste domingo, seu novo dono deixou de lado US$ 4 bilhões de antigos clientes ligados às criptomoedas.

Ou seja, essas empresas precisarão buscar novos bancos para lidar com seu dinheiro, talvez até fora dos EUA. Um exemplo é a stablecoin TrueUSD (TUSD), que moveu mais de US$ 1 bilhão para um banco nas Bahamas.

A situação para instituições australianas parece estar tomando o mesmo caminho. Conforme apontado pelo AFR, bancos estariam sendo pressionados para revelar exposição tanto ao setor cripto quanto a startups.

Embora bancos não estejam sendo proibidos de realizar negócios com tais empresas, a pressão é suficiente para que elas sejam deixadas de lado. Como consequência, o setor pode perder sua força já que não consegue acesso bancário.

Bitcoin é a solução

Enquanto emissoras de stablecoins precisam manter suas reservas com ativos sem volatilidade, outras tantas poderiam converter seu caixa inteiro em Bitcoin. Afinal, esse é um dos maiores motivos da existência da maior criptomoeda do mercado, não depender de bancos para funcionarem.

A volatilidade do Bitcoin possa assustar, é verdade. O ativo saiu dos US$ 3.300 para os US$ 69.000, depois caiu para os US$ 20.000 e agora está sendo negociado por US$ 28.000. Tudo isso nos últimos quatro anos.

No entanto, a escassez do Bitcoin ajuda seu preço a manter-se em alta constante enquanto governos continuam imprimindo e, por consequência, desvalorizando suas moedas.

Como exemplo, o último relatório da fundação da criptomoeda Tezos apontou que a empresa possuía US$ 138 milhões em Bitcoin (cerca de 8.350 BTC). Já a Block.one, responsável pela criptomoeda EOS, teria uma soma exorbitante de 140.000 BTC (R$ 20,8 bilhões) em seu caixa.

Por fim, esse é um exemplo de como a pressão regulatória sobre a ligação de bancos com empresas de criptomoedas pode fazer o preço do Bitcoin disparar. Em outras palavras, reguladores estão dando força a seu concorrente.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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