Imagine uma solução de alta rastreabilidade e que funciona dispensando intermediários. Tal descrição cabe a Blockchain, que se tornou sinônimo de segurança da informação.
A tecnologia já não está restrita a quem tem interesse por criptomoedas. Devido à rede formada neste sistema há maior transparência e fidelidade na transmissão de informações, a tal ponto que não pode haver exclusão ou corrupção de dados. É por isso que hoje a Blockchain assegura proteção de dados do Banco Central.
Outros órgãos do Sistema Financeiro Nacional também adotaram plataformas que empregam comunicação baseada neste princípio. O BC, por exemplo, desenvolveu um sistema junto do Departamento de Tecnologia da Informação com este fim. A solução foi nomeada de Plataforma de integração de informações das entidades Reguladoras, ou Pier. Uma das suas funções é facilitar a comunicação com outros órgãos financeiros. Entre eles:
• Superintendência de Seguros Privados (Susep),
• Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
• Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc)
O objetivo ao implementar esta solução é fazer com que processos autorizativos não precisem mais ser de ordem manual. As instituições que empregarem a ferramenta poderão fazer uma troca de dados horizontal na rede.
A criptografia da Blockchain oferece grande segurança para esta comunicação. Afinal, há sempre a certeza quanto à origem da informação. Esta certificação de autoria é uma garantia de integridade dos dados. Outra característica que possuem é que não podem ser excluídos.
O controle proporcionado às instituições pela ferramenta é outro elemento vantajoso. Cabe a cada órgão determinar o que será transmitido e de que maneira. Ou seja, cada participante da rede Pier cadastrará no sistema aquilo que deseja partilhar. Informações autênticas e encontradas com rapidez são alguns resultados diretos disto.
Blockchain assegura proteção de dados do Banco Central e de outras instituições ao redor do mundo
Há muitos elementos que explicam por que a Blockchain assegura proteção de dados do Banco Central atualmente. O fato é que através do Pier o BC troca um montante seleto de dados com outros órgãos reguladores do sistema financeiro. Estes benefícios levam não apenas o Brasil, mas todo o mundo a adotar cada vez mais a plataforma no setor bancário. As aplicações já são variadas, indo de registro de títulos, ao rastreamento de transações e pagamento cross-border.
São muitas as atividades bancárias que vêm sendo aprimoradas com o uso da Blockchain. Os bancos Santander e BBVA, com sede na Espanha, já adotam o sistema. Nos Estados Unidos, Citibank e Goldman Sachs são os pioneiros. Até mesmo a Nasdaq, o mercado de ações norte-americano, já emprega tecnologia Blockchain. Os registros cronológicos de transação, a manutenção e atualização descentralizada e muitas outras vantagens continuarão a atrair novas instituições.
E há ainda a possibilidade de inserir a mineração como componente do sistema, instituindo recompensas para os usuários. Além disso, há redução de custos nas transações efetuadas pelo setor financeiro. Por fim, não podemos deixar de salientar que o sistema de pagamento sofre uma grande otimização com esta tecnologia.
O certo é que ainda ouviremos falar muito do blackchain desburocratizando e tornando mais eficiente este mercado. Você quer se manter por dentro de todas as notícias e evoluções do blockchain e da criptoeconomia neste e em outros setores? Então aproveite e siga a nossa página no Facebook!