A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), realizou um encontro com oficiais de Moçambique, inclusive repassando informações sobre criptomoedas.
Também colonizado por Portugal, Moçambique é um país do sudeste africano que fala o idioma português. Banhado pelo Oceano Índico, o país conta com quase 33 milhões de pessoas em seu território.
Vale lembrar que no país o interesse em Bitcoin ainda não é tão grande, e tem concentração em poucas regiões, segundo dados do Google Trends apurados pelo Livecoins referentes aos últimos cinco anos.
Polícia Civil do DF treina oficiais de órgão subordinado ao Ministério Público de Moçambique em criptomoedas
Em nota, a Polícia Civil do Distrito Federal declarou que recebeu, na última quarta-feira (10), a visita de oito integrantes do Gabinete Central de Recuperação de Activos, órgão multissetorial subordinado ao Ministério Público da República de Moçambique.
A visita tem o objetivo de troca de experiências e boas práticas nas áreas de perícia criminal, Deep e Darknet, investigação de tráfico de drogas na Darknet, criptomoedas e branqueamento de capitais.
Na ocasião, os visitantes receberam uma moeda institucional durante a reunião com o delegado-geral José Werick de Carvalho, com o delegado-geral adjunto Benito Augusto Tiezzi, com a assessora institucional, Anie Rampon e com o diretor do Decor, Leonardo de Castro.
Banco Central de Moçambique já emitiu alerta contra o Bitcoin
Em 2018, o tema do bitcoin cresceu em Moçambique, assim como no mundo todo. Na ocasião a moeda digital ganhava os holofotes após superar os 20 mil dólares por unidade pela primeira vez.
Mas o Banco Central de Moçambique, que emite a moeda fiduciária Metical moçambicano, acabou emitindo um alerta sobre a negociação de bitcoin para sua população. Na ocasião, a autoridade declarou que o BTC não era uma moeda regulada, altamente volátil e com vários riscos.
Mesmo assim, reconheceu que o bitcoin teria alguns benefícios como transações facilitadas e aquisições de bens.
“O BITCOIN está a tornar-se cada vez mais popular pela facilidade que possui de permitir a transacção de somas avultadas em dinheiro, para a aquisição de bens e serviços, transferência de fundos, realização de investimentos ou pagamentos.”
Apesar de reconhecer os pontos positivos, o alerta indicou que o bitcoin poderia facilitar o financiamento ao terrorismo, lavagem de dinheiro, entre outros crimes que a população deveria ter cuidados. Com o novo treinamento de agentes de Moçambique no Brasil, fica claro que o país segue atento ao assunto das criptomoedas.
— Banco de Moçambique (@bancomoc) January 8, 2018