Tether vai monitorar transações USDT na rede Tron para coibir crimes

Iniciativa pioneira que visa facilitar a colaboração público privada para combater atividades ilícitas associadas ao uso de USDT na blockchain Tron.

Para facilitar o combate a crimes que utilizam movimentações em USDT, a Tether fechou uma parceria com a Tron e a empresa TRM Labs. Assim surge a T3 Financial Crime Unit (T3 FCU), uma iniciativa pioneira no mercado de compliance mundial.

De acordo com comunicado nesta terça-feira (10), a iniciativa pioneira pretende facilitar a colaboração público-privada para combater atividades ilícitas associadas ao uso de USDT na blockchain Tron.

A TRM Labs é uma ferramenta já em uso por vários países para monitorar transações de criptomoedas. Recentemente, por exemplo, a PF da Argentina prendeu um russo e notificou um brasileiro por crimes.

Tether reúne empresas para monitorar transações em USDT: “mais de 50% das movimentações ocorrem na rede Tron”

Afirmando que a nova parceria já começou a dar frutos para o futuro do mercado de criptomoedas, a Tether indicou que já ajuda em operações contra o crime. “Nas semanas desde o lançamento, a iniciativa, em colaboração com a polícia, facilitou o congelamento de mais de USDT 12 milhões em fundos associados a um golpe de chantagem, um esquema de fraude de investimento e outros“, diz a nota.

A chamada primeira unidade de crimes financeiros do setor privado para combater crimes de criptomoedas focará na stablecoin de maior volume mundial. Isso porque, em volume a Tether costuma movimentar diariamente cifras milionárias, até mais que o Bitcoin e o Ethereum, que possuam capitalização de mercado superiores.

De qualquer forma, mais de 50% do volume passa pela rede Tron, que nesta terça-feira é a décima criptomoeda mais valiosa do mercado. Assim, a USDT indicou que ao monitorar as transações, protegerá o ecossistema da rede Tron de golpistas e outros agentes mal intencionados.

“No entanto, os mesmos recursos que tornam o USDT no TRON atraente para usuários legítimos — taxas baixas, falta de volatilidade e facilidade de uso — também atraíram a atenção de golpistas, financiadores terroristas e outros agentes de ameaças.”

O que dizem os executivos das três empresas que criaram a primeira unidade privada contra crimes com criptomoedas?

A TRON surgiu com a crença de que a tecnologia pode ser usada para o bem e para empoderar pessoas em todo o mundo“, disse Justin Sun, fundador da blockchain TRON. “Ao colaborar com a TRM Labs e a Tether, a TRON está ajudando a garantir que a tecnologia blockchain seja usada para tornar nosso mundo um lugar melhor, e envia uma mensagem clara de que atividades ilícitas não são bem-vindas em nossa indústria.

Na Tether, proteger a integridade do ecossistema blockchain é uma prioridade máxima e uma responsabilidade que abraçamos por sermos um player-chave no espaço de ativos digitais. Esse compromisso nos leva a tomar medidas proativas para ajudar a manter a segurança e a confiabilidade do ecossistema“, disse Paolo Ardoino, CEO da Tether. “Estamos orgulhosos de ter trabalhado com a TRM Labs e a TRON neste esforço pioneiro. Essa colaboração ressalta nossa dedicação em nos unirmos a líderes do setor e autoridades policiais para combater atividades ilícitas, garantindo um ambiente seguro para todos os usuários.

À medida que a adoção de stablecoins continua a aumentar, é essencial que os principais participantes do setor desenvolvam proativamente suas capacidades para combater atividades ilícitas e garantir um ambiente seguro e protegido“, disse Chris Janczewski, chefe de investigações globais da TRM Labs. “A TRM tem orgulho de colaborar com a TRON, Tether, autoridades policiais e outros que estão comprometidos em ajudar a construir uma indústria de blockchain mais segura para todos.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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