Microsoft faz alerta sobre trojan que rouba MetaMask, Phantom e outras carteiras de criptomoedas

Além de buscar por chaves-privadas em carteiras de criptomoedas, trojan também monitora a área de transferência (CTRL+C) em busca de senhas e outras informações sensíveis.

A equipe de segurança da Microsoft publicou um alerta nesta segunda-feira (17) sobre um novo trojan focado no roubo de criptomoedas em diversas carteiras de navegador, incluindo MetaMask, Phantom, Trust Wallet, Coinbase Wallet e outras famosas.

Chamado StilachiRAT, o malware também coleta diversas informações sobre os computadores infectados, rouba senhas salvas no Chrome, permite controle remoto, monitora a área de transferência (CTRL+C) para buscar senhas e chaves-privadas, bem como do uso de mecanismos para ser reinstalado caso removido.

Segundo a Microsoft, o trojan usa táticas anti-forenses para não ser detectado por programas de segurança, aumentando o seu risco.

Hackers miram em carteiras de criptomoedas com novo trojan

Apesar de toda sua multifuncionalidade, o que chama atenção no StilachiRAT é o seu foco no roubo de criptomoedas. Afinal, muitos investidores mantém ao menos uma parte de seus fundos em carteiras de navegador para fácil acesso de suas economias.

No total, o trojan foca em 20 carteiras, incluindo as mais famosas do mercado.

“O StilachiRAT tem como alvo uma lista de extensões específicas de carteiras de criptomoedas para o navegador Google Chrome.”

  • Bitget Wallet (antiga BitKeep)
  • Trust Wallet
  • TronLink
  • MetaMask
  • TokenPocket
  • BNB Chain Wallet
  • OKX Wallet
  • Sui Wallet
  • Braavos – Starknet Wallet
  • Coinbase Wallet
  • Leap Cosmos Wallet
  • Manta Wallet
  • Keplr
  • Phantom
  • Compass Wallet for Sei
  • Math Wallet
  • Fractal Wallet
  • Station Wallet
  • ConfluxPortal
  • Plug

Em outro trecho, a Microsoft destaca que o trojan coleta dados da área de transferência (CTRL+C), também em busca de criptomoedas.

“Monitora continuamente o conteúdo da área de transferência, procurando ativamente por dados sensíveis como senhas e chaves de criptomoedas, enquanto rastreia janelas e aplicativos ativos.”

Embora a Microsoft afirme que o StilachiRAT somente monitore esse conteúdo, outros malwares conseguem substituir um endereço de criptomoeda por outro, sob controle dos hackers, levando a perda de fundos caso à vítima não verifique o endereço colado.

Uma das soluções para contornar esses riscos é o uso de uma carteira de hardware, que podem ser encontradas a partir de R$ 500 no Brasil.

Isso porque as chaves-privadas são armazenadas em um ambiente seguro e transações são assinadas na própria carteira, oferecendo uma maior segurança mesmo que o sistema operacional esteja infectado.

Já a Microsoft recomenda que usuários somente baixem aplicativos diretamente dos sites oficiais ou fontes confiáveis.

Indo além, também citado o uso do Safe Links e o Safe Attachments no Office 365 para evitar o acesso a links suspeitos, bem como a ativação do Microsoft Defender no Windows.

Trojan também é uma grande ameaça para quem não tem criptomoedas no computador

Além das possíveis perdas financeiras, o StilachiRAT também é uma grande ameaça para usuários que não possuem criptomoedas em seus computadores. Isso porque, segundo a Microsoft, o trojan tem diversos outros focos.

Dentre eles está o roubo de senhas encriptadas gravadas no Google Chrome e até mesmo a coleta de informações sobre o sistema operacional, incluindo a presença de câmeras. Outro ponto mencionado é a capacidade de controle remoto.

“O StilachiRAT coleta uma variedade de dados do usuário, incluindo registros de instalação de software e aplicativos ativos. Ele monitora janelas GUI ativas, o texto da barra de título e a localização dos arquivos, enviando essas informações para o servidor C2, o que pode permitir que os atacantes acompanhem o comportamento do usuário”, escreveu a Microsoft.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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