Governo Lula quer “Brasil Seguro” monitorando corretoras de criptomoedas

Fintechs e criptomoedas entram na mira de nova coalização pública após ataque hacker bilionário contras envolvendo Banco Central do Brasil

Informações divulgadas nesta segunda-feira (14) indicam que o Governo Lula costura um novo programa chamado Brasil Seguro, que poderá ampliar o monitoramento até de corretoras de criptomoedas e fintechs. As informações foram divulgadas pela Coluna de Ancelmo Gois no O Globo.

De acordo com ele, a nova força-tarefa surge após o recente ataque hacker contra a empresa C&M Software, que levou a um desvio de pelo menos R$ 1 bilhão em várias contas de instituições financeiras.

Gois ainda disse que o novo programa tem relação com um susto que o Governo Federal levou com os frequentes ataques hackers e fraudes cibernéticas.

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A ideia do possível “Brasil Seguro” envolveria ainda uma colaboração entre a Polícia Federal, Banco Central do Brasil, BNDES e Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Com as equipes eles pretendem impedir o avanço de fraudes no país.

Publicamente, nenhum órgão do governo e nem a Febraban comentaram sobre a veracidade do novo rumor.

Corretoras de criptomoedas na mira de possível novo programa do Governo Lula

Desde o ataque a C&M Software (CMSW) no dia 28 de junho de 2025, o mercado de criptomoedas ligou o alerta para novas movimentações financeiras de alto volume.

Isso porque, alguns dos criminosos que movimentaram quantias tentaram lavar dinheiro com criptomoedas. Corretoras e vendedores P2P de bitcoin começaram a barrar novas transações com volumes anormais e de novos clientes.

Sob os holofotes da investigação, algumas empresas indicaram que seguem a disposição para colaborar com as autoridades. Mas o novo programa que segundo rumores estaria sob criação indica que o ataque hacker ligado a contas mantidas junto ao Banco Central do Brasil chamou atenção para uma nova vigilância nas empresas deste setor.

Vale lembrar que o banco central deve publicar no segundo semestre de 2025 as regras da Lei 14.478/2022. Ou seja, o mercado cripto pode ganhar mais restrições de atuação a qualquer momento, seja por meio da lei ou pelo novo programa com várias instituições.

O Livecoins procurou todas as instituições mencionadas e que podem se envolver com o novo programa. Em resposta, a comunicação da PF não respondeu sobre e pediu que esclarecimentos devem ser encaminhados ao próprio Governo Federal. Outras instituições ainda não retornaram ao contato (Matéria em atualização).

Advogado reforçou importância de compliance

Em conversa com a reportagem, o advogado especialista em criptomoedas Raphael Souza explicou após o ataque contra a C&M Software a importância do compliance para empresas que operam no mercado cripto. “Quem receber valores em Pix vinculados ao roubo pode responder criminalmente“, destacou.

De acordo com ele, quanto mais informações uma empresa tiver de seus clientes, melhor podem se defender de eventuais envolvimentos com crimes.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.
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