A Blockstream, empresa focada em infraestrutura para o Bitcoin fundada por Adam Back, fez um alerta para usuários de sua carteira de hardware, a Jade. O texto aponta para uma campanha ativa de phishing via e-mail.
A imagem compartilhada mostra que os golpistas pedem para os usuários atualizarem o firmware de suas carteiras para a versão mais recente. No entanto, trata-se de um golpe.
Hoje a Blockstream compete com Ledger e Trezor, as duas marcas mais famosas do setor. Seus dois modelos, Jade Classic e Jade Classic, são vendidos por US$ 79,99 e US$ 149,99, respectivamente, no site oficial.
Blockstream alerta sobre phishing contra usuários de carteiras Jade
Em nota publicada nesta sexta-feira (12), a Blockstream reconheceu que existe uma campanha de phishing em andamento contra usuários de suas carteiras de hardware. No entanto, a empresa não forneceu mais detalhes sobre o caso.
“🚨 Alerta de Phishing 🚨”
“Ficamos cientes de e-mails falsos alegando uma “atualização de firmware do Jade””, escreveu a empresa.
- Isso não foi enviado pela Blockstream.
- A Blockstream nunca enviará arquivos de firmware por e-mail.
- Nenhum dado foi comprometido.
Como recomendação, a Blockstream recomendou que usuários “não confiem, verifiquem” e sugere que seus clientes sigam suas páginas oficiais nas redes sociais.
Outras capturas de telas completas mostram que o e-mail não foi enviado pelo domínio da Blockstream. Somado a isso, o logotipo usado pelos golpistas também é diferente do original.
Ou seja, pode ser facilmente identificado como um golpe caso o usuário não aja no impulso.
Comunidade suspeita que Blockstream teve dados vazados
Embora a Blockstream afirme que “nenhum dado foi comprometido”, alguns usuários questionaram a empresa sobre um suposto vazamento de dados.
“Recebi o mesmo e-mail. Então a Blockstream foi hackeada e a lista de e-mails dos clientes foi vazada?”, questionou um cliente.
As suspeitas acontecem porque os relatos apontam que somente usuários da Jade receberam esse e-mail. Ou seja, não se trata de uma base de dados mais ampla.
A empresa não respondeu aos comentários.
Em 2020, a Ledger passou por um vazamento do tipo. Cinco anos depois, clientes continuam sendo alvos de golpes, incluindo cartas físicas enviadas aos seus endereços.
