Clientes em favor da Unick Forex, empresa desarticulada pela Polícia Federal no mês passado por operar esquema de pirâmide financeira, estão enviando emails ao presidente Jair Bolsonaro com pedido de ajuda para que a empresa volte a operar.
De acordo com os investidores, a Unick “ajudou muitas pessoas”, e o presidente “é a favor de empresas que ajudam o povo a prosperar”.
O grupo formado por pouco mais de 4.200 investidores da empresa, organiza manifestação em favor da Unick desde a semana passada. Para chamar atenção do governo, eles vão atuar em duas frentes: envio massivo de emails ao gabinete oficial, e comentários nas lives semanais que o presidente costuma transmitir nas redes sociais.
O responsável pela ideia criou até um texto de exemplo para que os demais apenas copiem o modelo. No grupo, os clientes criaram o bordão #VoltaUnick, a ideia é que todos os membros enviem o pedido de ajuda pela volta da empresa, o email deve conter também o abaixo assinado em favor da empresa que teve mais de 12 mil assinaturas.
Os clientes também são orientados a fazer um print dos emails enviados para criação de um vídeo de apoio a empresa.
Do lado critico a ação, a quem afirme que caso presidente tome conhecimento da Unick, ele poderá “mandar prender todo mundo”, já que esquema ponzi é crime. Os clientes contra a ideia são removidos do grupo que só aceita membros favoráveis.
Clientes mandam #VoltaUnick para Deputado Federal Lucas Redecker
Além de tentar ajuda do então Presidente Bolsonaro, o mesmo grupo de investidores tenta chamar atenção do Deputado Federal Lucas Redecker. Através das redes sociais os clientes mandam mensagens pedindo que ele ajude a Unick a voltar. De acordo com os investidores, “a empresa vinha ajudando muitas pessoas a mudarem sua realidade financeira”.
A ação começou depois que o Deputado fez um vídeo falando sobre as pirâmides financeiras que têm atuado no Sul do país. O deputado diz que quer “trazer segurança e liberdade para que as pessoas possam investir sem serem lesadas por investigações e suspeitas que estão ocorrendo…”
