Família que trocou tudo por bitcoin guarda carteiras com criptomoedas em vários países

Dica de multi-assinatura (multisig) é importante para todos que querem aprender a guardar Bitcoin com segurança.

A família Bitcoin, que vendeu tudo que tinha para comprar vários bitcoins em 2017 afirma que armazena as chaves de acesso de sua carteira pelo mundo.

O caso de Didi Taihuttu, que envolve sua esposa Romaine e filhas, é emblemático na comunidade de criptomoedas. Isso porque, após vender sua residência, eles foram para a estrada viver apenas de Bitcoin.

Família Bitcoin na estrada
Família Bitcoin na estrada/Instagram

Nas últimas semanas, com uma queda no preço do Bitcoin, eles resolveram alugar uma casa para viver por um ano no local. Mesmo assim, os entusiastas seguem acreditando no futuro da moeda digital, apostando suas vidas nisso.

Família Bitcoin guarda senha de acesso de moedas que comprou por US$ 900,00 em “vários locais do mundo”

A família Bitcoin participou de uma entrevista nos últimos dias onde confirmou um importante conhecimento com a comunidade mundial, com relação com as moedas que comprou na baixa do mercado.

Percorrendo estradas e gravando vídeos sobre o assunto, a família pode ter muitos Bitcoins em sua posse, comprados em um momento prévio da alta de 2017. Com sua vida exposta, muitos poderiam se questionar sobre como essas pessoas garantem a segurança de suas moedas, dúvida essa que foi respondida nos últimos dias.

De acordo com eles, em entrevista para a CNBC, suas criptomoedas Bitcoin, Ethereum e Litecoin estão em dispositivos guardados em cofres de armazenamento a frio, espalhados em vários locais pelo mundo.

“Eu escondi as carteiras de hardware em vários países para nunca ter que voar muito longe se precisar acessar minha carteira fria, a fim de pular fora do mercado”.

As carteiras ainda foram escondidas em quatro continentes sendo duas na Europa, duas na Ásia, uma na Austrália e uma na América do Sul. Nesses locais, elas estão salvas em casas de amigos, cofres de empresas que fazem custódia de valores e até em casas alugadas por ele, que garante não ter enterrado nenhuma carteira.

De todo o seu patrimônio, apenas 26% está em carteiras quentes de fácil acesso para que ele consuma com sua família quando necessário.

Apesar dos riscos de se deixar as criptomoedas em empresas de custódia, a família Bitcoin confia em empresas que tenham acesso via multi-assinatura (multisig) habilitada para clientes. Algumas dão até o suporte para deixar herança, o que é ótimo para manter a segurança mesmo em caso de morte do detentor das moedas.

Caso mostra que não basta ter Bitcoin, é importante saber armazenar com segurança suas moedas

Muitas pessoas que compram Bitcoin no mercado não se preocupam com a custódia de suas moedas após a aquisição. Assim, é comum que iniciantes do mercado deixem moedas em corretoras, prática que pode oferecer riscos grandes de mercado.

O ideal, como mostra a família Bitcoin, é manter a maior parte das moedas em armazenamento de carteiras frias (cold), que são mais seguras. Além disso, é importante aprender sobre os conceitos de multi-assinatura e criar endereços com esse suporte, mais seguros.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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