México alerta para corretoras de Bitcoin que atuam no país

Mexicanos devem se atentar para as corretoras atuando ilegalmente no país.

Em mais um alerta ao mercado financeiro, a Secretária de Fazenda do México fez um alerta para atuação de corretoras de Bitcoin. O país está preocupado com a lavagem de dinheiro no território, que poderia se beneficiar do uso dessas plataformas.

Vale notar que o segundo homem mais rico do México, o bilionário Ricardo Salinas Pliego, fundador do Banco Azteca, é um entusiasta declarado do Bitcoin. Segundo ele, que têm 10% de seu patrimônio em BTC, seu banco trabalha para oferecer serviços financeiros com essa tecnologia.

Contudo, após a fala de Salinas, o México emitiu no último mês de junho um comunicado contra o Bitcoin, acusando a moeda de não ter valor intrínseco.

“Portanto, geralmente são ativos com um valor muito volátil e considerados especulativos. Embora possam ser trocados, não cumprem as funções de dinheiro, visto que a sua aceitação como meio de pagamento é limitada e não são uma boa reserva ou referência de valor”

Após atuar contra a moeda, agora as empresas do mercado estariam na mira das autoridades locais.

Secretária de Fazenda do México alerta que corretoras de Bitcoin devem atuar conforme a lei local

As corretoras de Bitcoin nada mais são que plataformas que unem compradores e vendedores. Assim, para muitas pessoas do mercado, essa é uma forma prática de fazer a aquisição de uma determinada criptomoeda, que pode oferecer mais liquidez aos negociantes.

Mesmo assim, essas empresas devem seguir as leis dos países em que atuam, de acordo com um novo comunicado público da Secretária de Fazenda do México, que lembrou as corretoras de Bitcoin que atuam no território de buscar se legalizar.

Sem citar o nome de nenhuma empresa, o alerta pede que as corretoras informem suas operações até no máximo dia 17 do mês seguinte a prestação de serviços.

“Refiro-me à obrigação prevista no inciso VI do artigo 18 da Lei Federal de Prevenção e Identificação de Operações com Recursos de Origem Ilícita (LFPIORPI), segundo a qual quem exerce Atividades Vulneráveis ​​nos termos do inciso XVI do Artigo 17 da mesma Lei, deverão apresentar Comunicações sobre os atos ou operações que praticarem, o mais tardar até ao dia 17 do mês seguinte ao da realização dos referidos atos ou operações.”

O alerta é válido para corretoras que negociam criptomoedas de mexicanos mesmo que tenham sede em países estrangeiros. Ou seja, qualquer operação que atua no México, com a intermediação de Bitcoin ou qualquer moeda, deverá informar sobre suas operações para o Ministério da Fazenda local, como determina a lei.

Assim, o governo do México busca regulamentar o setor que é um dos dez principais da América Latina.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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