A Accenture divulgou um relatório onde afirma que o Monero, criptomoeda com foco em anonimato, é ideal para que cyber criminosos cometam crimes virtuais.
Accenture é líder global em serviços com ampla atuação e oferta de soluções em estratégia de negócios, consultoria, digital, tecnologia e operações. A empresa trabalha na interseção de negócio e tecnologia para ajudar companhias a melhorar seu desempenho e criar valor sustentável para seus stakeholders. Com cerca de 442.000 profissionais atendendo a clientes em mais de 120 países, a Accenture é uma das mais importantes empresas de consultoria do mundo.
O relatório da empresa afirma que a criptomoeda é a escolha preferida dos criminosos virtuais e de malwares que fazem mineração nos desktops sem conhecimento dos usuários.
Monero, criptomoeda projetada para o anonimato do usuário e conhecida por ser altamente resistente à análise de transações por agências de aplicação da lei – tornou-se uma das criptomoedas mais populares dentro do mercado de cibercrime em 2018. além de permitir técnicas de anonimização, a moeda torna fácil operações de malware de mineradores – como WannaMine – devido à sua relativamente baixa “dificuldade de mineração” em comparação com outras criptomoedas de valor semelhante.
O relatório é focado na segurança de TI, a referência geral ao Monero como uma “ferramenta que facilita o crime” pode ser considerado um artigo dirigido a pessoas que trabalham em escritórios, explicando como devem aumentar suas defesas contra visitantes não solicitados.
• O Monero é a única entre as principais alternativas de criptomoedas concorrentes ao Bitcoin que tem se popularizado principalmente como resultado da demanda do submundo do crime. A accenture afirma que:
• Além das técnicas de anonimização do Monero, a moeda tornou-se extremamente popular para os operadores de malware de mineração devido a sua “taxa de dificuldade” em comparação com outras criptomoedas de valor semelhante.
• Os analistas da iDefense identificaram exemplos de softwares de mineração da Monero anunciados em mercado negro de malwares e fóruns hackers.
• Além do forte interesse na Monero pela comunidade cibercriminosa, há também sinais da Monero sendo usada para gerar ganhos estrangeiros e para contornar as sanções por parte dos atores estatais.
Várias criptomoedas são constantemente associadas aos crimes cibernéticos e é lamentável que o Monero ainda esteja sendo associado a isso, mas não é possível evitar esse tipo de alegação. Monero possui uma tecnologia boa demais para não ser usada por criminosos ou qualquer outra pessoa. O Bitcoin já foi constantemente acusado de ser uma moeda para criminosos, agora, moedas com foco em privacidade estão ganhando essa fama.
Para ver o relatório completo da Accenture clique aqui.