Alemanha recomenda que investidores não deixem criptomoedas em corretoras

Governo alemão vendeu 50.000 bitcoins no mês passado.

O Escritório Federal da Segurança da Informação da Alemanha (BSI), subordinada do Ministério do Interior, fez um importante pronunciamento sobre a segurança de investidores de criptomoedas na última semana.

Segundo a agência de segurança alemã, investidores não devem deixar suas criptomoedas em corretoras, como se fossem bancos, tampouco de carteiras para smartphone ou computador.

A reação dos leitores foi extremamente otimista, com diversas pessoas elogiando a abordagem da BSI sobre o tema.

Governo da Alemanha recomenda uso de carteiras de hardware

Para chamar a atenção do seu público, Escritório Federal da Segurança da Informação da Alemanha inicia seu texto afirmando que “o Bitcoin chegará a 100 mil euros este ano”.

“Não podemos prever isso e nem damos dicas. Mas sabemos como vocês podem proteger suas criptomoedas”, continua o texto do BSI no LinkedIn.

No mês passado, o governo alemão vendeu 50.000 bitcoins por 2,6 bilhões de euros. As moedas foram frutos de uma apreensão contra um antigo site de pirataria de filmes e séries.

Portanto, é possível que isso tenha influenciado a criação do vídeo que aborda questões básicas de segurança.

“Se vocês comprarem criptomoedas por meio de uma corretora, podem deixá-las sob custódia dela. Para vocês, isso significa menos trabalho. Mas isso não garante segurança contra hackers.”

Além de roubos, outro problema seria a confiança em terceiros. Do escândalo da FTX de 2022, com prejuízos acima dos US$ 70 bilhões aos seus clientes, outro caso recente revelou que o fundador da corretora ezBTC usava as criptomoedas de seus usuários para bancar seu vício em jogos de azar.

Seguindo, a agência alemã aponta que a segunda opção seria o uso de carteiras de autocustódia para smartphones e computadores. No entanto, destaca que elas também possuem “falhas de segurança”, vulneráveis a malware no sistema operacional.

“A alternativa mais segura é uma carteira de hardware, que se parece com um pen drive e é protegida por um PIN. Vocês devem cuidar bem dessa carteira, então é melhor criar um ou mais backups e guardá-los em diferentes lugares seguros.”

Nos comentários, uma seguidora complementa essa informação, afirmando que os backups da frase-semente podem ser feitos em papel ou até mesmo em uma placa de aço.

Embora o feedback do público tenha sido extremamente positivo, parabenizando o comportamento da agência, ainda é possível encontrar algumas críticas entre os elogios. Como exemplo, um deles afirma que o Bitcoin é o maior facilitador de ransomware e que gasta muita energia.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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