Alexandre de Moraes nega anulação de condenação de líder de pirâmide com Bitcoin

Supremo não concordou com pedido apresentado pela defesa.

O ministro do STF Alexandre de Moraes negou um pedido de anulação de condenação feito por um líder da Kriptacoin. A pirâmide financeira surgiu no mercado nos últimos anos e chamou atenção de investidores de todo Brasil.

Com sede no Distrito Federal, alugando imóveis de luxo e ostentando veículos milionários pela capital do país, seus líderes arrecadaram muito dinheiro no mercado.

E para isso a captação para o esquema era uma que chamava a atenção de muitos: “estamos criando uma criptomoeda melhor que o Bitcoin, a Kriptacoin“. A suposta moeda fictícia era “tão boa” que rendia 1% ao dia, mas o sonho de ganhos fáceis e rápidos não prosperou muito.

Líderes foram presos e julgados em 2018

No final de setembro de 2017, a Operação Patrick foi deflagrada, para cumprir 13 mandados de prisão preventiva, 18 de busca e apreensão, além de sequestros de bens contra sócios e diretores de empresas sediadas na Capital Federal e também em Goiânia, segundo informações da Polícia Civil do DF.

Vale lembrar que as investigações levam a crer que 40 mil pessoas investiram na Kriptacoin, uma moeda falsa e sem valor de mercado.

Os principais líderes da Kriptacoin, que já tinham passagem pela polícia, logo foram acusados de estelionato e pirâmide financeira, buscando obter vantagens para si mesmo com o dinheiro das vítimas.

Em 2018, o TJDF sentenciou eles a cadeia, deixando 13 réus com penas variando de 3 a 11 anos de detenção mais multa.

Alexandre de Moraes nega pedido de anulação de condenação de pena

Um dos presos na Operação Patrick e condenados pelo TJDF foi Fernando Ewerton Cesar da Silva, um dos líderes da Kriptacoin, que ingressou no STF e teve seu caso avaliado pelo Ministro Alexandre de Moraes nos últimos dias.

Além de pedir a anulação da condenação de pena, Fernando ainda pediu para realizar novo cálculo da pena em relação a delito contra a economia popular. De acordo com publicação do STF, o caso já havia sido avaliado pelo TJDF e STJ.

Assim, perante o Supremo Tribunal Federal, a defesa alegou que a condenação por organização criminosa era imprópria, devendo ter no máximo dois anos de pena. Desse modo, reduzir a pena seria uma forma de garantir a razoabilidade e proporcionalidade.

Além disso, o ministro Alexandre de Moraes explicou que o STF já tem entendimento sobre o assunto e, assim como nas outras instâncias, entende que a pena foi definida corretamente. Ou seja, a pena do líder da Kriptacoin foi bem definida e não deve ser alterada.

“A fixação da pena-base foi estabelecida de maneira proporcional e adequada às circunstâncias do caso concreto, não havendo constrangimento ilegal a ser sanado”.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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