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Avanços no Senado apontam para o lançamento do Drex em 2025

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O cronograma do Banco Central do Brasil indica que o Drex poderá chegar em 2025, após atrasos nos últimos anos em meio às greves de servidores e outros fatores. Agora, alguns senadores começam o ano mostrando apoio ao projeto, que com o tempo poderá até substituir o dinheiro em espécie no país.

Criado em um ambiente DLT, que simula a blockchain, mas em um ambiente privado, o Drex já passou por vários testes. Transações entre bancos, por exemplo, já ocorrem normalmente em meio ao projeto-piloto.

Mesmo assim, parte da população ainda teme que a chegada do Drex possa trazer riscos, como de privacidade, segurança cibernética, entre outros mais. A iniciativa da criação da moeda digital em formato CDBC partiu da última gestão do BCB, que na época tinha Roberto Campos Neto a frente.

Agora, com a chegada do novo presidente Gabriel Galípolo, que tomou posse como presidente do banco central no início de 2025, o projeto pode avançar.

Senadores trabalham para viabilizar o Drex no Brasil como nova moeda

O Drex ainda não tem uma data definida para chegar aos brasileiros, mas com polêmicas públicas envolvendo o tema, alguns senadores declararam seu apoio público ao projeto.

Pelo lado do BCB, a ideia é vendida como uma nova ferramenta que amplia os serviços financeiros no Brasil. Além disso, permitirá mais eficiência e menor custo de transações para bancos e instituições de pagamentos que operam no país.

Em conversa com a Agência Senado, o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) defendeu a chegada do Drex, mesmo que os cartórios brasileiros sejam afetados. Isso porque, segundo ele, o país precisa evoluir no mercado financeiro, com o banco central tendo cada vez mais liberdade em seu trabalho.

“Esperamos que, com o Drex, haja um crescimento no uso de contratos inteligentes que tragam mais segurança, agilidade e economia para diversos tipos de transações, como a compra e venda de imóveis e outros bens. O Drex também vai impulsionar novas formas de serviços financeiros, novas empresas e novos modelos de negócios.”

Outro que defendeu publicamente a chegada da nova moeda é o senador Carlos Portinho (PL-RJ), indicando que o projeto desburocratiza as finanças no país.

“A criação do Drex não é apenas um passo adiante na desburocratização do nosso sistema financeiro, é uma oportunidade de promover justiça tributária, inclusão financeira e eficiência econômica, ao mesmo tempo em que fortalece a integridade do nosso sistema contra práticas ilícitas. Esse projeto representa um futuro mais justo, inclusivo e próspero para o Brasil.”

Falta alinhar a privacidade e sigilo das transações ao sistema

Sem data no calendário para chegar, a segunda fase do piloto do Drex começou em 2025, com foco em dois temas. Um deles é a privacidade do cidadão, foco do banco central ao captar novas propostas para o piloto nesta segunda fase.

Por fim, o sigilo das transações é a outra medida buscada, na fase final. Assim, se o banco central decidir que ambas as condições estão satisfeitas, o Drex poderia chegar ainda em 2025.

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Autor:
Gustavo Bertolucci