Neste mês, o Federal Reserva (Fed), que é o Banco Central dos EUA, imprimiu mais dinheiro que todo dinheiro em circulação nas criptomoedas.
Isto levantou um alerta sobre a capacidade dos bancos de “inflacionar” seus números e controlar da forma que bem entender o rumo da economia.
Fed injetou mais $210 bilhões na economia
Em meados de setembro, o Federal Reserve, imprimiu e injetou mais $210 bilhões de dólares na economia americana.
No momento, a capitalização total de todo o mercado de criptomoedas é de $223 bilhões de dólares, pouco acima do dinheiro “criado” recentemente do Fed. No entanto, o valor ultrapassa o valor de mercado do Bitcoin, que é de $148 bilhões no momento.
O movimento vem de uma estratégia de capitalização do Fed de recompra de títulos do governo federal, devido a queda de juros na economia dos EUA. Assim, esta é uma forma que o banco encontra de estimular a economia, uma vez que os mercados não estão aquecidos e a próxima grande crise já está em evidência.
Crise financeira mundial pode estar a caminho
Já é conhecido por todos que movimentos de impressão de dinheiro acabam reduzindo o poder de compra da população. Assim, investidores buscam proteger seu patrimônio utilizando o ouro como reserva de valor. Recentemente, o Bitcoin também tem sido visto como uma ótima reserva de valor.
Em meio a crises, o Bitcoin já está sendo conhecido como o ouro digital ou um “ouro 2.0”, por possuir características similares como a reserva de valor e fungibilidade. Porém, imagine que o Bitcoin seja uma “evolução do ouro”, visto que se você comprar uma barra de ouro de 1 kg, como vc poderia reparti-lo em várias partes de 0.100 gramas? Com o bitcoin é possível. Como você poderia enviar uma barra de ouro do Brasil para o Japão com total segurança, sem pagar taxas e sem burocracia? Nunca. Já com o Bitcoin é possível.
Fica claro que cada vez mais o Bitcoin se mostra útil em meio a crises generalizadas ao redor do globo. Seja ajudando as pessoas a movimentarem valores em crises humanitárias, bloqueios por países como a Venezuela e Zimbabué, ou simplesmente ajudando famílias a enviarem dinheiro de volta para casa, sem burocracia e sem que o banco abocanhe boa parte do valor.