Stablecoins limitadas poderia atrapalhar vida de moradores dos países da região (Foto/Reprodução)
O Banco Central do Reino Unido, o Banco da Inglaterra estuda uma proposta para limitar a quantidade de stablecoins em posse das pessoas. Caso aprovada, um cidadão do Reino Unido poderá possuir no máximo 20 mil euros em stablecoins.
Assim, de acordo com informações publicadas pelo Financial Times nesta terça-feira (16), o uso de stablecoins nos países da região pode enfrentar problemas. A proibição se daria com a justificativa de riscos sistêmicos com o uso de criptomoedas estáveis associadas a ativos de valor fixo, como Dólar, Euro, Ouro e outras mais.
Vale lembrar que as stablecoins possuem mais volume diário nos mercados que o próprio Bitcoin (BTC). Isso porque, com uso em remessas, pagamentos internacionais e outras, muitos ainda preferem stablecoins pelo seu valor mais “previsível”.
A medida estudada pelo Bank of England contraria outras inovações internacionais, como a dos Estados Unidos, por exemplo. Sob a gestão de Donald Trump, os EUA aprovaram a Genius Act para liberar o uso de stablecoins com regulamentação.
Ou seja, um país europeu pretende diminuir a utilização de stablecoins em sua economia, o que acabou gerando críticas da comunidade cripto.
O CEO da Aave, Stani Kulechov, foi um que citou a reportagem do FT para alertar o mercado sobre a nova prática que ele julga ser um absurdo. Para ele, a proposta com a justificativa de “risco sistêmico” merece oposição do mercado cripto.
“O Banco da Inglaterra está propondo um teto para as participações individuais em stablecoins, limitando a propriedade a apenas £ 10.000–£ 20.000 por pessoa em nome do “risco sistêmico”.
Isso é absurdo, e precisamos nos opor a esse tipo de regulamentação. Stablecoins emitidas on-chain não apresentam riscos maiores do que o dinheiro eletrônico tradicional emitido em bancos de dados eletrônicos mais frágeis“, disse o executivo.
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