A semana foi marcada por um cenário macroeconômico misto, com destaque para o corte de juros na Austrália, inflação acima do esperado no Reino Unido e sinalizações neutras de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve. Apesar da instabilidade, o S&P 500 avançou 1%, refletindo otimismo com dados econômicos e impulsionando o mercado cripto. O Bitcoin renovou sua máxima histórica, sendo negociado a US$111,8 mil e consolidando o viés positivo observado desde meados de maio.
No campo geopolítico, a semana trouxe tensão com novos conflitos entre Rússia e Ucrânia
e tarifas comerciais suspensas temporariamente entre EUA e União Europeia. O jantar promovido por Donald Trump com doações via memecoins também acendeu alertas sobre criptoativos como ferramenta política.
O movimento do BTC foi sustentado por forte fluxo institucional, com os ETFs à vista de Bitcoin atingindo US$44,4 bilhões em alocações. No mercado futuro, o Long/Short Ratio permanece em 0,58, indicando predominância de posições vendidas e potencial para liquidações que podem acelerar a alta.
Entre as altcoins, o cenário começa a mostrar sinais de entrada, especialmente se o BTC se mantiver estável entre US$106 mil e US$110 mil. A dominância do Bitcoin permanece elevada em 63,8%, enquanto o indicador de Altseason está em 18 pontos, sugerindo espaço para um novo ciclo de liquidez. A leitura é construtiva, mas seletiva, com foco em projetos com fundamentos sólidos.
A análise técnica do Bitcoin aponta quatro cenários: se romper US$112 mil, pode avançar até a faixa entre US$116 mil e US$122 mil. A consolidação entre US$106,5 mil e US$110 mil reforça a zona de suporte. A perda dos US$106 mil pode levar a um teste em US$101 mil, enquanto uma quebra abaixo desse nível projeta alvos entre US$97,4 mil e US$93,7 mil. Ainda assim, o viés de alta se mantém desde que o fechamento mensal permaneça acima de US$97,4 mil.
Por fim, o Ethereum manteve suporte acima de US$2 mil, com alvos técnicos em US$2,7 mil e US$2,8 mil.
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