A evolução humana é um ponto a se destacar até aqui. Com isso, uma parte relevante do pensamento é a especulação sobre o futuro, o que seremos adiante, e onde chegaremos visto que estamos em uma sociedade que não era possível de se imaginar há 100 anos.
O dinheiro surgiu como uma necessidade ao mundo de trocar bens de consumo de maneira fácil. A história do dinheiro é antiga e muito curiosa.
Como um exemplo, para um criador de vacas disposto a adquirir arroz, deve encontrar um produtor de arroz que esteja procurando vacas. Além disso, deve-se ajustar as quantidades de cada produto para se efetuar as trocas dos bens, visto que uma vaca não é equivalente a um saco de arroz. O mundo passou por muitas dificuldades no início.
Com a criação do dinheiro esse processo fica mais fácil, visto que o produtor de vacas pode aceitar dinheiro por seu produto, achando posteriormente um produtor de arroz que também aceite dinheiro como pagamento.
O dinheiro então é um meio que possui valor de troca para as pessoas e que deve por consequência ser de confiança para ambas as partes.
Atualmente estamos na chamada sociedade em rede, como diz o autor espanhol Manuel Castells, “caracterizada por uma alteração na sua forma de organização social, possibilitada pelo surgimento das tecnologias de informação num período de coincidência temporal com uma necessidade de mudança econômica (a globalização das trocas e movimentações financeiras) e social (a procura de afirmação das liberdades e valores de escolha individual e iniciada com os movimentos estudantis de maio de 68)”.
Castells ainda reforça que com o processo de globalização no mundo, a governança deixará de ser ao nível nacional (estado-nação), caminhando assim para um chamado Estado-rede.
Os países possuem controle sobre a emissão de moedas para seus cidadãos no estado-nação, sendo ainda no início de 2019 um padrão mundial este modelo, mas que tende a ter mudanças com a crescente força do estado-rede.
Considerando esse lado da evolução humana, no sentido econômico mundial o Bitcoin se torna a moeda ideal e necessária, visto que é descentralizada e sem fronteiras.
Em um artigo do portal Trust Nodes no fim de janeiro de 2019, foi dito que se iniciou a corrida para definir a blockchain pública na pedra. O texto indica que as redes blockchains possuem dificuldades desde sua criação, mas que o movimento fará surgir um molde para os séculos que virão, sendo o problema da escalabilidade provavelmente resolvido nos próximos cinco anos.
O cofundador da rede EOS, Brendan Blumer, disse em seu Twitter no último dia 10 de fevereiro que “a maioria dos projetos de blockchain não estão vendo as oportunidades na frente deles, pois, estão focados em resistir ao governo que se opõe a melhorá-lo”. Acrescentou ainda que “isso está começando a mudar e será o catalisador de uma reconstrução global da nossa infraestrutura digital”.
Para o analista brasileiro Fernando Ulrich (vídeo abaixo), que discutiu recentemente no Congresso LaBitconf as perspectivas de dinheiro do passado, presente e futuro, a característica do Bitcoin é promissora para os próximos passos da humanidade. Este conteúdo está em seu canal do YouTube, publicado no dia 17 de fevereiro.
O Bitcoin é uma moeda global que em breve será encontrada de maneira fácil, que independente de seus preços de mercado neste início de 2019, continua carregando a ideia de um mundo melhor e mais livre para o futuro da sociedade em rede.
