“Bitcoin é um ativo durável, apesar da queda”, diz diretor da BlackRock

Empresa é uma das maiores gestoras do mundo, com trilhões de ativos sob gestão.

Segundo o CIO da BlackRock, considerada maior gestora de recursos do mundo, o bitcoin detém uma tecnologia durável, embora uma bolha tenha sido criada em seu círculo que precisava de uma correção importante.

As palavras foram proferidas por Rick Rieder, em uma entrevista recente ao Yahoo Finanças, da qual ele acabou sendo questionado sobre o tema.

Vale lembrar que a BlackRock tem uma grande exposição ao Bitcoin, mesmo após reconhecer que a moeda digital era muito volátil. Com investimentos no setor, a gestora segue atenta ao movimento do mercado de criptomoedas.

“Bitcoin é durável, mas bolha em torno dele tinha muito excessos”, diz CIO da BlackRock

Muitas pessoas estão chateadas de ver a queda do Bitcoin em 2022, que acirrou no último mês de maio e piorou ainda mais agora em junho. São muitas as explicações para o fenômeno, mas uma é a que mais se destaca: havia muito excesso em torno desse mercado em um cenário de juros baixos.

Essa opinião é compartilhada até por Rick Rieder, que observou a política monetária alavancar muitos negócios nos últimos dois anos, já ciente de que o final da história não poderia ser muito legal.

Ele lembrou em sua explicação que a bolha da internet foi assim também, com muitas empresas trabalhando com dinheiro fácil. O CIO da BlackRock lembrou que após um tempo de frenesi, o mercado estourou e apenas as empresas fortes sobreviveram.

No caso das criptomoedas, Rick acredita que o preço irá subir novamente, mas era necessário essa recalibração no momento, que vai acabar com projetos ruins do setor.

“É um negócio durável, mas há muito excesso construído em torno dele. Não é muito diferente da bolha da internet. Você tem que desengatar essa dinâmica e eu acho estamos vendo isso hoje.”

Queda do Bitcoin em 2022 encosta nos 60%

Os últimos meses foram duros para quem investiu no Bitcoin, visto que seu preço caiu 56% em relação ao Dólar e em meio a uma crise no mundo fiduciário, que vê cada vez mais inflação em seu radar.

Contudo, em alguns países, mesmo a queda do Bitcoin sendo gigantesca, a moeda digital ainda serviu como reserva, como é o caso da Argentina, que viu na última semana faltar moedas para a população que queria o refúgio.

A inflação no sistema local é uma das maiores do mundo e o Banco Central tem tentado aumentar as taxas de juros, mas nada tem se mostrado suficiente para conter a sangria.

Vale lembrar que, para se provar mais como reserva de valor, ainda deverá levar alguns anos para o bitcoin, que ainda é uma tecnologia promissora e forte candidata para um futuro colapso do sistema fiduciário. Altcoins, contudo, não se mostram tão confiáveis assim.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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