“Bitcoin é utilizado para proteger investidores de crise global”, diz gerente brasileiro da Paxful

"O Bitcoin está sendo utilizado para proteger os investidores de uma crise global em que o fundo garantidor de crédito nem teria dinheiro para cobrir nada."

Para muitos, o Bitcoin é um investimento “aventureiro” e que pode oferecer vários riscos. No entanto, com o amadurecimento do mercado e o que o Bitcoin já provou conseguir alcançar até agora, para alguns o fato de não investir em Bitcoin é ainda mais arriscado. Durante a sua participação em uma entrevista à Radio Bandeirantes, Lucas Ferreira, gerente brasileiro da Paxful, disse que é ser “aventureiro” não ter Bitcoin em seu portfólio de investimentos.

“Depois de estudar tudo o que eu estudei sobre o Bitcoin e entender o mercado global como ele está, eu acho que eu me sentiria aventureiro se eu não tivesse pelo menos uma parcela dos meus investimentos em Bitcoin. Eu estaria deixando de ter um ótimo ativo em meu portfólio.”

Nos últimos anos o Bitcoin teve uma evolução muito interessante, saindo do status de promessa de ficar milionário, como aconteceu entre 2016 e 2017, para um ativo com um uso completamente diferente desde então. Hoje, a moeda é vista como uma reserva de valor e muitos apostam que ela se tornará uma forma de reserva para as tesourarias de grandes empresas. 

Para o gerente da Paxful, essa é uma tese bem válida, com o Bitcoin sendo uma reserva contra crises, ajudando a proteger de momentos como os que estamos vivendo agora, mesmo com a volatilidade.

“O Bitcoin é um ativo de reserva de longo prazo, um ativo de proteção contra crises e contra inflações. Então ele é um ativo que tem que estar na carteira de um investidor, nem que seja uma parcela pequena para quem é conservador. Assim como o ouro, ele é um ativo que está ali para proteger o resto do seu portfólio em momentos como o que estamos agora.”

Quanto eu teria se comprasse R$ 1.000 em Bitcoin hoje?

Durante a entrevista, um dos ouvintes da Rádio Bandeirantes mandou uma pergunta curiosa: “Se eu comprar R$ 1.000 em Bitcoin hoje, quanto eu vou ter em exatamente 12 meses?”. 

Essa é uma pergunta muito comum entre os investidores iniciantes, muitos que não entendem que o ativo possui muita volatilidade e renda variável. É impossível garantir renda fixa com o Bitcoin.

“Essa pergunta dele é ótima, porque o que eu posso responder é: Eu não posso te garantir quanto você vai ter em 1 ano. O Bitcoin pode daqui a um ano estar valendo o dobro, o triplo ou cinco vezes o que vale hoje. Como também pode estar valendo a metade.”

No entanto, no atual momento, o Bitcoin se demonstrou um ativo com retorno em 100% dos casos (caso o investidor não tenha vendido após a compra).

“Se pegarmos os dados, são poucos os dias da história do Bitcoin em que você teria comprado e hoje estaria no prejuízo. Principalmente hoje com a alta histórica, é difícil não ganhar dinheiro com o Bitcoin.” 

“O Bitcoin é o fundo garantidor do fundo garantidor”

Em outro momento interessante da entrevista, um dos ouvintes perguntou se o Bitcoin tem Fundo Garantidor de Crédito, um tipo de sistema utilizado pelos bancos para garantir o investimento de seus clientes. Mas, como o Bitcoin nasceu para romper o sistema financeiro tradicional, ele não apenas não possui fundo garantidor, como, em teoria, foi desenhado para não precisar de algo parecido.

“O Bitcoin não é coberto pelo fundo garantidor de crédito e uma das teses de investimento em Bitcoin é que ele é o fundo garantidor de crédito do fundo garantidor de crédito.

O Bitcoin está sendo utilizado para proteger os investidores de uma crise global em que o fundo garantir de crédito nem teria dinheiro para cobrir nada. Por isso vale a pena ter pelo menos 1% em Bitcoin, para caso o fundo garantidor quebre”

Apesar de parecer difícil, Lucas relembrou que durante a crise de 2018, o fundo garantidor de crédito não garantiu tantas coisas assim.

“Essa não é uma realidade distante, em 2018 aconteceram coisas parecidas, tivemos o governo salvando os bancos…mas não salvaram pessoas. O Bitcoin é um ativo para você se proteger disso.”

A entrevista pode ser vista no vídeo abaixo:

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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