“Bitcoin está vencendo a revolução monetária”, diz premiado historiador da Bloomberg

O dólar caiu 4% desde janeiro. Já o ouro, por contraste, subiu 15%. Mas o preço do Bitcoin subiu mais de 139% desde o começo do ano.”, ressaltou o historiador.

Niall Ferguson é um premiado jornalista, historiador financeiro, comentarista político e uma figura muito respeitada dentro do mercado financeiro, sendo até um conselheiro de candidatos à presidência dos EUA. Em um recente artigo publicado na Bloomberg ele disse acreditar que a Covid-19 acelerou uma revolução monetária e que “o Bitcoin está vencendo”, com o dólar ficando para trás, sendo ultrapassado até mesmo pela China.

Para o renomado historiador, o Bitcoin está superando o dólar pelo motivo de ser uma solução natural para a inflação que a moeda está e vai continuar sofrendo e também porque o dinheiro está evoluindo, com o dinheiro de papel perdendo a relevância em um futuro próximo.

“As moedas estão rapidamente sumindo da vida das pessoas.

Em algumas partes do mundo – não apenas na China, mas também Suécia – quase todos os pagamentos são eletrônicos.

Nos Estados Unidos as transações de cartão de débito ultrapassaram as transações em dinheiro desde 2017.

Até na América Latina e partes da África o dinheiro está perdendo força para os cartões e cada vez mais pessoas estão gerenciando seu dinheiro através de seus celulares.”, disse Ferguson em seu artigo.

Sendo assim, com as mudanças temos uma clara desvantagem nas moedas que estão insistindo em não evoluir para formas digitais assim como fez a China com o Yuan Digital, e claro, nessa briga o bitcoin já está na frente há muito tempo.

Mas esse não é o motivo principal de o bitcoin estar na frente da corrida pela revolução monetária atual, mas sim como a moeda se provou resiliente em meio às crises financeiras, até mesmo valorizando fortemente desde a queda em abril.

Bitcoin superando o ouro e principalmente o dólar

Ferguson mostrou como a recente alta do bitcoin destacou a moeda digital de seus principais competidores e demonstrou a sua capacidade em relação a outras “reservas de valor” e como o dólar aos poucos se torna uma péssima opção para esse tipo de investimento.

“O dólar é a moeda favorita do mundo, não apenas dominante nas reservas de bancos centrais, mas também nas transações internacionais (…) De acordo com o índice do dólar da Bloomberg, a moeda fiduciária caiu 4% desde janeiro. Já o ouro, por contraste, subiu 15%. Mas o preço do Bitcoin subiu mais de 139% desde o começo do ano.”

Ferguson acredita que a crise da Covid-19 tem sido boa para o bitcoin e para as criptomoedas de forma geral. Primeiro porque ele acelerou o uso do dinheiro digital em todo o mundo, “o que poderia ter levado 10 anos foi alcançado em 10 meses”. Segundo, como resultado da pandemia, os investidores foram expostos a vigilância financeira e fraudes. Essas duas tendências foram boas para a adoção do bitcoin e consequentemente ajudaram em uma maior adoção institucional.

“O que está acontecendo é que o Bitcoin está gradualmente sendo adotado, não como uma forma de pagamento, mas como uma reserva de valor.

Não apenas por indivíduos com muitos recursos, mas também empresas de tecnologia que estão investindo.”

Essa é uma tendência que continua crescendo, tornando o bitcoin um ativo cada vez mais valioso no médio e longo prazo. Ferguson chegou a citar outro especialista, o argentino Wences Casares, que disse:

“Depois de 10 anos funcionando bem e sem interrupção, com quase 100 milhões de investidores, acrescentando cerca de 1 milhão novos investidores por mês e movimentando mais de $ 1 bilhão por dia no mundo, o Bitcoin tem 50% de chance de atingir $ 1 milhão em cinco ou sete anos.

“EUA deveriam adotar o Bitcoin”

Joe Biden, possível presidente dos EUA para 2021.

Por fim, o historiador tem uma solução radical para que o dólar deixe de “perder a guerra”, mas ao invés de um dólar digital, os EUA deveriam começar a pensar em bitcoin.

“Ao invés de buscar a criação de um dólar digital como a china, a administração de Biden deveria reconhecer os benefícios de integrar o Bitcoin ao sistema financeiro dos EUA”

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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