Com alta acumulada de 30% no ano, Bitcoin volta a ser o melhor investimento no mês de julho

Ouro B3 cai 8% no desde janeiro, mas moeda digital segue mostrando bom resultado.

Carteira de investimentos com ativos financeiros volta a destacar o Bitcoin como melhor ativo do mês de julho e até do ano após nova alta no preço.

De acordo com o Valor Econômico, que acompanha o desempenho de vários ativos do mercado financeiro brasileiro, o Bitcoin ficou três meses sendo o pior investimento. A sequência de quedas do mercado aconteceu após a moeda digital atingir a alta histórica em abril.

Dessa forma, o preço do Bitcoin fechou o mês de julho com uma alta de 22,71% em relação ao Real brasileiro. A criptomoeda acabou tendo o melhor desempenho no mês, batendo investimentos no Ouro da B3 (7,25%), Ibovespa (-4,77%) e até em dólar mercado (3,86%).

Os valores apurados pelo Valor já descontam o IPCA do período, ou seja, mostra que a reserva de valor da criptomoeda continua sendo interessante para os brasileiros que atravessam uma inflação de 8,35% nos últimos 12 meses.

No acumulado do ano, o preço do Bitcoin já subiu 30,84% em relação ao Real, uma alta significativa e que passa longe dos demais ativos do mercado tradicional.

Alta do Bitcoin chama atenção do mercado no mês de julho após sequência de quedas

Mesmo com quedas em três meses, o Bitcoin ainda é uma “aplicação” rentável para quem acredita na tecnologia. No ano de 2020, foi o campeão de ganhos do mercado brasileiro, que viu uma alta de 300% frente o Real.

Nas últimas 24 horas, a nova alta da criptomoeda voltou a chamar atenção, com o preço alcançando US$ 42.500 em várias corretoras pelo mundo. No Brasil, o preço chegou a superar os R$ 220 mil, valor que não era visto desde o dia 20 de maio, quando a máxima do dia alcançou os R$ 226 mil.

O fim de julho mostra que o mercado de criptomoedas voltou a operar em alta no Brasil, superando novamente outros ativos, com o Bitcoin sendo o protagonista dos investimentos.

Os fatores que elevaram a moral do mercado neste mês foram principalmente a possível entrada da Amazon no setor, a compra de Bitcoin pela SpaceX, anunciada por Elon Musk, e o aumento nos saques de corretoras, métrica fundamentalista que costuma indicar que o mercado desistiu de vender/negociar as moedas.

Em relação ao Dólar, a alta do Bitcoin foi de 23,6% nos últimos sete dias, sendo a maior dentre às dez principais criptomoedas.

Vale notar que a nova alta do BTC no mercado ainda elevou a confiança nesta moeda, que acabou recebendo uma dominância de 48% nos últimos 30 dias e a maior desde o dia 22 de junho.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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