“Bitcoin mudou a forma de capturar valor na internet”, diz um dos maiores economistas do Brasil

Para analista, a WEB2 tornou várias empresas grandes, mas a nova WEB3 prioriza os protocolos ao invés das aplicações.

De acordo com o analista-chefe da Convex Research, Richard Rytenband, em participação no GainCast, podcast do time de análise técnica da XP, o “Bitcoin mudou a forma de capturar valor da internet“.

Isso porque, a moeda digital criou um ecossistema que torna os protocolos mais valiosos do que as aplicações. Ou seja, a Web3 quebrou o paradigma da Web2, que favorecia as aplicações.

Quem se aproveitou da fase da internet foram certamente as empresas chamadas big techs, como Google, Meta, entre outras. Mas o crescimento dos protocolos blockchain pode mudar a lógica da internet em breve, apontou o especialista.

“YouTube, Facebook, quanto valem? A lógica do bitcoin capturar valor é o contrário”, diz analista

Para Richard Rytenband, muitas pessoas ainda se confundem ao analisar o valor do bitcoin. Isso porque, as pessoas ainda analisam a moeda digital sob a ótica da Web2, onde empresas capturam valor.

Mas com o protocolo Bitcoin permitindo transações financeiras internacionais em instantes, Rytenband lembra que o paradigma foi quebrado.

Ele ironizou que muitas pessoas ainda não veem utilidade no Bitcoin, mas que quando entenderem “devem comprar o bitcoin no preço que merecem“.

“[Na Web2] As aplicações capturaram valor. O Facebook agora Meta quanto vale? O YouTube? O mundo do Bitcoin, do blockchain, é o contrário. Os protocolos principais capturam mais valor que as aplicações.”

Veja abaixo a fala completa do analista sobre a nova forma de capturar valor da internet após o Bitcoin.

Entenda como a migração da Web2 para a Web3 pode impactar negócios digitais

Desde o seu surgimento em 2009, o Bitcoin revolucionou a maneira de se capturar valor na internet. Antes, a internet era dominada por um modelo centralizado, onde empresas como Google e Facebook capturavam a maior parte do valor gerado pelos usuários através da coleta de dados e publicidade direcionada.

O Bitcoin, no entanto, introduziu um sistema descentralizado de transações financeiras que não depende de intermediários. O surgimento do Bitcoin deu origem ao ecossistema Web3, que vai além das simples transações financeiras.

A Web3 é baseada em tecnologias descentralizadas como blockchain, contratos inteligentes e criptomoedas, permitindo que os usuários possuam e controlem seus dados e ativos digitais. Neste novo paradigma, aplicações descentralizadas (dApps) oferecem serviços sem depender de uma entidade central, promovendo transparência e confiança.

Em contraste, a Web2, que é a internet que conhecemos hoje, ainda é fortemente centralizada. Nela, grandes corporações possuem e controlam vastas quantidades de dados e recursos, monetizando a atividade dos usuários mediante publicidade e outros modelos de negócios centralizados.

A transição da Web2 para a Web3 representa uma mudança fundamental na captura e distribuição de valor na internet. Enquanto a Web2 foi marcada pela centralização e controle corporativo, a Web3 promete um futuro onde o poder é distribuído entre os usuários, dando-lhes maior controle sobre seus dados e transações.

Por fim, esta evolução não apenas altera a dinâmica econômica da internet, mas também abre novas possibilidades para inovação e inclusão financeira, redefinindo o que significa capturar valor no mundo digital.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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