Bitcoin pode atingir US$ 150 mil até 2025, diz Bernstein

Atualmente, o preço do Bitcoin está em torno de US$ 34.000, com seu preço mais alto sendo um pouco mais de US$ 69 mil em novembro de 2021. A previsão da Bernstein representa mais do que o dobro desse valor, demonstrando uma visão extremamente otimista.

Uma previsão recente da Bernstein sugere que o preço do Bitcoin poderá atingir a marca de US$ 150.000 até 2025. De acordo com a gestora de ativos, a possível aprovação dos ETFs é uma das razões do otimismo.

Gautam Chhugani, analista da empresa, indicou que tal aprovação poderia direcionar até 10% da oferta circulante do Bitcoin para os fundos negociados em bolsa. Atualmente, o Bitcoin Trust da Grayscale (GBTC) é o único produto que se aproxima de tal oferta, detendo cerca de 3% dos bitcoins em circulação.

Além disso, a chegada dos ETFs facilitaria para que investidores convencionais obtivessem exposição direta ao Bitcoin, sem os intermediários atuais.

US$ 150 mil em dois anos

Atualmente, o preço do Bitcoin está em torno de US$ 34.000, com seu preço mais alto sendo um pouco mais de US$ 69 mil em novembro de 2021. A previsão da Bernstein representa mais do que o dobro desse valor, demonstrando uma visão extremamente otimista.

“Para o ciclo de 2024 a 2027, esperamos que Bitcoin suba para um máximo de US$ 150.000 (4,5x do preço atual de ~US$ 34.000) em meados de 2025, implicando 1,5 vezes o custo marginal de produção do Bitcoin.”

A empresa também classificou o Bitcoin como um ativo superior ao ouro, apelidando-o de “cavalo mais rápido”.

A Bernstein também destacou o “halving” programado para abril de 2024, um evento intrínseco ao código do Bitcoin que reduzirá pela metade as recompensas de mineração.

Este evento pode forçar mineradores menos eficientes a sair do mercado, abrindo espaço para os mais consolidados lucrarem ainda mais.

Apesar do otimismo, a indústria de criptomoedas ainda enfrenta obstáculos significativos. A SEC, sob a liderança de Gary Gensler, tem sido cética em relação às criptomoedas, citando preocupações com fraudes.

“Você pode não gostar do Bitcoin tanto quanto nós, mas uma visão imparcial do Bitcoin como uma mercadoria sugere uma virada no ciclo”, disse a empresa à CNBC. “Uma boa ideia é tão boa quanto o seu momento — os ETFs aprovados pela SEC pelos principais gestores de ativos do mundo (BlackRock, Fidelity, etc) parecem iminentes.”

Um ETF de bitcoin oferece aos investidores exposição direta ao bitcoin por meio de um produto listado em bolsa. Há dois anos, foi lançado um ETF para futuros de bitcoin, mas ainda não existe um produto que ofereça exposição direta, uma demanda há muito procurada pelos investidores institucionais.

“O mercado estava esperando para ver se (a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, ou SEC) apelaria contra o veredicto da Grayscale. Agora que a SEC optou por não recorrer e, na verdade, tem respondido ativamente com edições/comentários sobre os pedidos de ETF, a probabilidade de uma aprovação até a data de vencimento de 10 de janeiro parece altamente provável”, acrescentou o memorando da Bernstein Research.

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Vinicius Golveia
Vinicius Golveia
Formado em sistema da informação pela PUC-RJ e Pós-graduado em Jornalismo Digital. Conhece o Bitcoin desde 2014, atuando como desenvolvedor de blockchain em diversas empresas. Atualmente escreve para o Livecoins sobre assuntos de criptomoedas. Gosta de cultura POP / Geek. Se não estiver escrevendo notícias relevantes, provavelmente está assistindo alguma série.

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