Bitcoin salta para US$ 28.000, fica no positivo pela primeira vez em junho e rali pode continuar

Enquanto investidores comemoram o interesse de gigantes de Wall Street no Bitcoin, alguns críticos se mostram incomodados com o sucesso alheio. Como exemplo, Peter Schiff, fanático por investimentos em ouro, destilou seu ódio no Twitter.

Com um salto de quase 5% nesta terça-feira (20), o Bitcoin ultrapassou os US$ 28.000, ficando no positivo pela primeira vez no mês de junho. Uma das principais notícias ligadas a valorização foi o lançamento da EDX Markets (EDXM), corretora ligada a gigantes como Fidelity, Citadel, Schwab, Paradigm e Sequoia Capital.

Desde a última quinta-feira (15), os ganhos acumulados chegam a 13%. Parte o entusiasmo do mercado também está ligado ao pedido de ETF feito pela BlackRock, maior gestora de ativos do mundo.

Após fechar seu primeiro mês no vermelho, caindo 7% em maio, o Bitcoin agora ensaia retornar seu forte rali de 2023. Desde 1º de janeiro, a alta é de 69,5%.

Alta do Bitcoin incomoda críticos

Enquanto investidores comemoram o interesse de gigantes de Wall Street no Bitcoin, alguns críticos se mostram incomodados com o sucesso alheio. Como exemplo, Peter Schiff, fanático por investimentos em ouro, destilou seu ódio no Twitter.

“Bitcoin subiu acima de US$ 28.000 hoje com a notícia de que as empresas de Wall Street estão criando uma corretora que permitirá que os especuladores negociem criptomoedas por meio de suas contas de corretagem”, comentou Schiff sobre a alta do Bitcoin. “Duvido que haja muita demanda a longo prazo para essa corretora.”

“Mais maneiras de apostar com Bitcoin não lhe dão valor.”

No final do mês passado, Schiff lançou uma coleção de NFTs na rede do Bitcoin. Muitos pensaram que ele estava se rendendo à tecnologia, mas seu ponto de vista parece o mesmo de quando recomendou a venda de Bitcoin em janeiro.

Desde seu infame tuíte, o BTC valorizou 56%. Já o ouro, aconselhado por Schiff, teve uma alta de apenas 3,25% no mesmo período.

Corretoras de criptomoedas estão ameaçadas por gigantes de Wall Street

Embora o interesse de gigantes de Wall Street no Bitcoin não seja tão novo, suas maiores investidas no mercado acontecem em um momento em que corretoras de criptomoedas tradicionais passam por uma forte pressão regulatória nos EUA.

Desde o início do ano, a SEC já processou as três maiores corretoras do mercado: Binance, Coinbase e Kraken. A lista vai além, contendo plataformas menores, mas também algumas criptomoedas.

De qualquer forma, o mercado não parece estar preocupado com quem oferecerá Bitcoin aos usuários, o importante é que o BTC continue sendo livre para ser negociado. Com a entrada de gigantes de Wall Street, espera-se mais investidores institucionais entrem no mercado.

Por fim, outras criptomoedas também estão acompanhando a alta do Bitcoin. O Ethereum, segunda maior da indústria, foi a mais beneficiada dentre as 10 maiores, operando em alta de 3,2%. Solana e Cardano também operam no positivo, com altas de 3% e 2,2%, respectivamente.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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