O mês de maio foi de grandes desafios para o psicológico de quem acompanha o mercado das criptomoedas. Como o Bitcoin acabou registrando uma grande queda, quem se aventurou em projetos alternativos como a Matic e Cardano acabaram aproveitando da disparada desses projetos.
Considerando a capitalização das criptomoedas, as maiores moedas registraram baixas no mês. O preço do Bitcoin é de fato um dos destaques, visto que essa é a maior de todas, com uma desvalorização de 33,36% em 30 dias.
O preço do ativo caiu mais fortemente apenas duas vezes na história – em novembro de 2018 (em 37%) e em setembro de 2011 (em 40%). maio de 2021, portanto, é o terceiro pior mês da história da moeda digital.
Em meados de abril deste ano, o preço do Bitcoin atingiu uma alta histórica de US $ 64,9 mil. Depois disso, o preço da criptomoeda começou a cair, chegando a US $ 30 mil no dia 19 de maio.
Outras que viram grandes quedas foram Ethereum (-7,86%) e Dogecoin (-12,96%), moedas que vinham performando bem nos últimos meses.
Desvalorizações mais expressivas ainda puderam ser vistas na XRP (-30,49%) e Binance Coin (-41,62%).
Nem todas as criptomoedas fecharam com seu preço em queda no mês de maio de 2021
A sangria do mercado certamente assustou muitos investidores nas últimas semanas, com a maior parte das criptomoedas positivamente correlacionada com o Bitcoin. Ou seja, as quedas de altcoins se explicariam, pelo menos a maioria, pela queda do BTC.
Se por um lado alguns projetos desabaram, outros surpreenderam no mercado, segurando suas altas.
Dois dos destaques principais a se manter no verde em maio foram a Cardano e a Matic, que registraram bons ganhos.
A Cardano, por exemplo, valorizou 33,86% em 30 dias, enquanto a Matic disparou 138,36%.
Essas altas, vale o destaque, foram as maiores dentre as principais criptomoedas do mercado.
Por fim, fica claro que o mercado de criptomoedas acompanha a cotação do Bitcoin, que ainda opera em alta de 25,37% em relação ao dólar americano.
Dessa forma, enquanto a principal moeda se manter em alta no ano, oportunidades até podem surgir nas altcoins, que hoje representam cerca de 60% de valor desse mercado.