Imagine a cena: Um homem fugiu da polícia em uma perseguição de carro, incluindo em locais fora do perímetro urbano, depois de alcançar um lago ele utilizou uma scooter aquática para passar 25 minutos debaixo d’água para tentar escapar da polícia. Parece até cena de um filme do James Bond, mas na verdade essa foi a tentativa de fuga de um morador da Flórida, acusado de participar de um esquema de pirâmide de $ 35 milhões.
De acordo com informações do site The People, Matthew Piercey, de 44 anos, é acusado de ser o líder do esquema Ponzi. A perseguição acabou apenas quando ele alcançou o Lago Shasta, no norte da Califórnia. O homem estava sendo perseguido pelo FBI por acusações de fraude, lavagem de dinheiro e conexão com o esquema que roubou pelo menos$ 35 milhões.
O mais bizarro não é a natureza da prisão, mas sim os métodos empregados durante a perseguição. De acordo com o documento que descreveu a prisão de Piercey, a perseguição começou depois que ele fugiu de Redding, a cerca de 160 Km de Sacramento. A perseguição chegou a “sair da estrada duas vezes” e entrou em bairros residenciais e até mesmo em um complexo de apartamentos.
O ápice da perseguição aconteceu no Lago Shasta, onde Piercey abandonou a sua caminhonete e correu para o lago segurando algo que ele tirou de dentro de veículo. Ele começou a nadar no lago e despareceu por alguns minutos.
“Piercey passou um tempo fora da visão dos agentes, ficando debaixo da água onde os polícias podiam ver apenas bolhas de ar. Ele permaneceu na água gelada por aproximadamente 25 minutos. Quando ele finalmente emergiu do lago, os agentes descobriram que ele estava com um dispositivo de submersão Yamaha 350LI.”
Durante os 25 minutos que o homem passou debaixo d’água ele estava utilizando um equipamento conhecido como “sea scooter”, que é um motor de propulsao debaixo d’água.
Depois de ser preso, Piercey não deve direito a fiança já que a promotoria o considerou suscetível a fugir da lei.
Agora ele vai passar por julgamento por ter roubado milhões de dólares através da sua “empresa de investimentos”, chamada de Family Wealth Legacy and Zolla, que manteve um esquema de pirâmide entre 2015 e 2020.