A BlackRock, gestora americana de US$ 11,6 trilhões, publicou um relatório na segunda-feira (13) mostrando que a adoção das criptomoedas está sendo mais rápida do que a da internet e dos celulares.
Segundo o estudo, as criptomoedas levaram 12 anos para atingir a marca de 300 milhões de usuários.
Embora isso pareça muito tempo, o número sobe para 15 anos no caso da internet, lançada em 1983, e 21 anos no caso dos celulares, datados de 1973. No caso das criptomoedas, é considerado o ano de 2009, quando o primeiro bloco do Bitcoin foi minerado.
A gestora destaca que números passados não são garantias futuras. No entanto, outras fontes apontam que hoje 4,6 bilhões de pessoas possuem um celular e que 5,4 bilhões de pessoas têm acesso à internet, representando 57,5% e 67%, respectivamente, da população mundial.
Em outras palavras, isso significa que o mercado de criptomoedas ainda está em seu início, podendo aumentar seu número de usuários em até 18 vezes quando comparado a essas duas outras tecnologias.
BlackRock está confiante sobre o futuro do Bitcoin
Hoje a BlackRock administra 557.933 bitcoins em seu ETF, o IBIT, representando R$ 336 bilhões. Segundo dados do VettaFi, o IBIT já é o 33º maior ETF do mundo, tendo ultrapassado até mesmo o ETF de ouro da BlackRock, o IAU.
Em novembro do ano passado, o IBIT estava na posição 63 deste ranking. Portanto, tudo indica que ele seguirá ganhando posições em 2025. Como comparação, o SPY, que replica o S&P500, possui R$ 3,7 trilhões, mais uma mostra de quanto o Bitcoin pode crescer.
Em relação a isso, a BlackRock destaca que seu ETF pode ajudar nessa adoção do Bitcoin devido ao seu fácil acesso e conveniência.
“O surgimento dos ETFs de bitcoin marca um marco significativo tanto para os ativos digitais quanto para os mercados tradicionais.”
Dentre os pontos destacados pela gestora sobre a crescente adoção do Bitcoin estão problemas globais, como inflação e divisão política, novas gerações já acostumadas com o mundo digital, e também a criação de novos casos de uso para esse futuro das finanças.
Dado que esses ativos são novos, com menos de duas décadas de existência, seus progressos são notáveis e difíceis de serem ignorados.