BlackRock e Fidelity já possuem R$ 23 bilhões em bitcoin

Embora os bilhões já administrados pelas gestoras acima seja um número surpreendente, Anthony Scaramucci, ex-diretor de comunicações da Casa Branca, acredita que essas gestoras podem causar uma demanda ainda maior por Bitcoin no futuro.

Somadas, BlackRock e Fidelity já possuem mais de 110.000 bitcoins em seus ETFs que foram lançados no início deste mês. A quantia é equivalente a R$ 23,4 bilhões e é um dos motivos que ajudaram na recuperação do Bitcoin após as saídas em massa do ETF da Grayscale.

As duas gigantes já eram grandes concorrentes no mercado tradicional. Enquanto BlackRock possui US$ 9,1 trilhões em ativos sob gestão, a Fidelity possui outros US$ 4,5 trilhões.

Tratando-se dos ETFs de Bitcoin, essa disputa está mais parelha. Segundo dados on-chain, a BlackRock possui 56.629 bitcoins em sua carteira e a Fidelity outros 53.827 bitcoins.

BlackRock e Fidelity dominam ETFs de Bitcoin nos EUA

Embora a SEC tenha aprovado 10 ETFs de Bitcoin à vista no dia 10 de janeiro, apenas 3 deles estão chamando atenção do mercado. O GBTC da Grayscale, embora esteja vendo um grande fluxo de saída, ainda é o maior de todos com 492.112 bitcoins no momento desta redação.

No entanto, o IBIT e o GBTC, ETFs da BlackRock e da Fidelity, respectivamente, estão querendo tomar esse trono. Em poucos dias, ambas já possuem mais de 10% do tamanho do GBTC.

Quando somadas, o valor já representa 20% do tamanho do GBTC, que foi criado em 2013 e convertido para ETF este ano. No total, BlackRock e Fidelity já possuem mais de 110.000 bitcoins (R$ 23,4 bilhões), tudo isso em menos de um mês de operação.

Crescimento da carteira do ETF de Bitcoin da BlackRock, o IBTC. Fonte: Arkham.
Crescimento da carteira do ETF de Bitcoin da BlackRock, o IBTC. Fonte: Arkham.
Crescimento da carteira do ETF de Bitcoin da Fidelity, o FBTC. Fonte Arkham.
Crescimento da carteira do ETF de Bitcoin da Fidelity, o FBTC. Fonte Arkham.

Embora outras gestoras estejam longe nessa briga, seus números ainda impressionam. Enquanto o ETF da Ark Invest possui US$ 661 milhões em BTC, o ETF da Bitwise possui outros US$ 643 milhões.

Na sequência aparecem Invesco, VanEck, Valkyrie, Franklin Templeton e WisdomTree, com US$ 304 milhões, US$ 128 milhões, US$ 114 milhões, US$ 62 milhões e US$ 11 milhões, respectivamente. Excluindo os três maiores ETFs, esses outros são responsáveis por US$ 1,9 bilhão (R$ 9,4 bilhões) em Bitcoin.

“Atualização do 13º dia [de negociações] da corrida dos ETFs de Bitcoin. Entradas líquidas de mais de US$ 247 milhões. GBTC teve $221 milhões em saques. O IBIT quase foi negociado tanto quanto o GBTC ontem.”

ETFs causarão grande demanda, aponta ex-diretor da Casa Branca

Embora os bilhões já administrados pelas gestoras acima seja um número surpreendente, Anthony Scaramucci, ex-diretor de comunicações da Casa Branca, acredita que essas gestoras podem causar uma demanda ainda maior por Bitcoin no futuro.

Segundo sua explicação, o motivo é que muitas pessoas do setor financeiro tradicional ainda não entendem o Bitcoin e, além disso, são cautelosos. Portanto, Scaramucci acredita que “será esmagador” quando eles começarem a oferecer esse produto com mais confiança.

Em conversa com Scott Melker em uma live recente, o ex-diretor da Casa Branca afirmou que o Bitcoin pode multiplicar seu valor por 16 vezes, podendo ultrapassar os US$ 650.000 no longo prazo. Para o médio prazo, ele acredita que US$ 170.000 seja um número possível, e até mesmo conservador, após o halving.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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