A blockchain brasileira Hathor, oriunda da tese de doutorado de Marcelo Brogliato (IME-Rio) vai completar dois anos de mainnet no dia 7 de Janeiro de 2022. Junto com este aniversário, também teremos o famoso Halving, a redução do prêmio de mineração pela metade.
A Hathor resolve o problema de escalabilidade da rede Ethereum mantendo ainda a segurança do protocolo Proof-of-Work. Isso significa que a rede Hathor é e sempre será minerável como a rede do Bitcoin. Como incentivo, todo minerador recebe uma recompensa financeira em Hathors (HTR), a criptomoeda nativa da Hathor. Para incentivar a adoção da criptomoeda pela comunidade, a equipe do IME também implementou o Halving, ou a redução do prêmio no decorrer do tempo. No caso da Hathor a redução é mais rápida, apenas nos cinco primeiros anos, porém a emissão permanecesserá para sempre, uma das features da escalabilidade. Veja o gráfico abaixo.
Crescimento
Acompanhando o crescimento do mercado, a Hathor antecipou a criação NFT (tokens não-fungíveis) com as mesmas características da rede, simples, rápido e sem taxas. Além disso a imagem é guardada em IPFS e conectada diretamente no explorer da blockchain.
A comunidade já desenvolveu um marketplace de NFT nos moldes do OpenSea, você pode acessar em Hathor Market.
Para criar seus tokens você precisa adquirir HTRs. A criptomoeda já foi listada em várias exchanges internacionais como Kucoin, Gate.io, Ascendex entre outras.
Por fim, você pode armazenar suas criptos sem custo na Hathor Wallet ou na Ledger Nano, que já é compatível com a moeda.
Sobre a Hathor
A Hathor tem um time sólido e promissor na gestão da blockchain que também tem atuado com tokenização acessível de ativos. A iniciativa surgiu de cinco anos de estudos de doutoramento de Marcelo Brogliato e iniciou operação oficialmente em 2021.
A moeda brasileira Hathor já chegou enfrentando o problema da escalabilidade que um mercado aquecido dos tokens tem imprimido mundo afora. Imagine o desafio de gestão da informação de milhões de transações por segundo em tokens.
Seu sistema híbrido que associa processamento concomitante de DAG (directed acyclic graph) com a prova-de-trabalho da blockchain provê tanto segurança, como poder de escala baseado em uma arquitetura singular que dá gosto de ver o Brasil liderar na comunidade internacional.
