Buscando manter a instituição na vanguarda das novas tecnologias o Bradesco, um dos principais bancos do Brasil, está ampliando seu escopo de investimento e olhando para áreas como agronegócios, softwares de gestão, cupons de descontos e startups com forte viés tecnológico.
Por meio do Inovabra Ventures, o Bradesco já investiu mais de R$ 400 milhões em recursos do próprio banco nestas novas tecnologias e blockchain é uma das principais áreas de desenvolvimento do Banco,
No total, segundo reportagem do jornal Valor, os investimentos do Brasdesco em novas tecnologias já representam 40% dos investimentos do Bradesco em private equity. Do total empenhado até agora, R$ 74 milhões já foram efetivamente desembolsados.
. “Não precisa ser fintech para receber aporte. Estamos investindo em ecossistemas, como financeiro, agronegócio, e podemos entrar em outros, como educação e saúde”, afirma o diretor-executivo Leandro Miranda, responsável pelo private equity e também pelas áreas de relações com investidores e corretoras.
O valor ‘médio’ é de cerca de R$ 1 milhão e R$ 5 milhões por startup. Entre elas está o Consórcio R3 que tem no Bradesco um de seus principais apoiadores no Brasil. O fundo de investimento do Bradesco está ligado ao Inovabra, programa de apoio a startups e desenvolvimento de tecnologias da instituição financeira.
A reportagem revela também que o Bradesco, em uma parceria com a IBM pretende disponibilizar uma funcionalidade que permite que a assistente virtual, BIA, realize transações
“A BIA está saindo da fase informacional para a fase transacional. Até o fim do ano, ela também poderá fazer recomendação de serviços aos clientes”, afirma. Mais de 1,4 milhão de clientes já interagiram com a BIA no WhatsApp, num total de operações de 23,2 milhões no primeiro semestre deste ano.