Carteiras de criptomoedas são roubadas em massa e ninguém sabe como

Carteiras foram acusadas de facilitar roubo de 5 mil ethers com vulnerabilidades. A MetaMask se defendeu e diz que conduz investigação sobre o caso com outras wallets da Web 3.0.

Uma pane geral em várias carteiras de criptomoedas começou a ser investigada pela comunidade após o caso vir a tona na última terça-feira (18). Algumas carteiras se viram vinculadas a falha e tudo indica que os casos possuem ligações.

De acordo com o perfil do Twitter Tay, o hack ainda é nebuloso, visto que ninguém sabe como o problema começou. Contudo, desde dezembro de 2022, mais de 5 mil ethers saíram de carteiras que estavam seguras até então.

A denúncia chamou o caso de uma drenagem de criptomoedas de carteiras em massa. E o que chama atenção para o caso envolve uma possível falha em várias carteiras com brechas de segurança em várias blockchains.

Denúncia diz que mais de 50 milhões de reais em criptomoedas saíram de carteiras de criptomoedas desde dezembro de 2022, pane aumentou nos últimos dias

Segundo Tay, em sua explicação em um tópico no Twitter, o problema não envolve ataques cibernéticos simples. Ou seja, é um ataque coordenado e sério, podendo ser até um caso sem precedentes no mercado.

“Este NÃO é um site de phishing de baixo nível ou um golpista aleatório.”

O maior problema do caso envolve conhecer a origem dos ataques hackers, que ainda não foram identificados pelos pesquisadores de blockchain.

Assim, carteiras de criptomoedas antigas, criadas em 2014, podem estar na mira dos ladrões, que já conseguiram roubar mais de R$ 50 milhões em criptomoedas, em 11 blockchains diferentes, desde dezembro de 2022.

A recomendação para todos os investidores de criptomoedas em casos assim envolve conferir se os saldos das carteiras estão seguros. Caso estejam e o usuário ainda tenha receio com eventuais problemas, ele deve criar novos endereços e mover suas moedas, buscando garantir que as novas chaves privadas estarão seguras.

MetaMask nega perda de R$ 50 milhões de usuários da carteira e diz que o problema envolve o mercado

Uma das carteiras que saiu para declarar que o relatório de violação de segurança das carteiras está errado é a MetaMask. Considerada uma das maiores do ecossistema Ethereum, criada pela Consensys, a wallet negou que o caso seja específico de seu ecossistema.

Com isso, chamou o relatório de mentiroso ao apontar apenas seus serviços como de falha. Além disso, a MetaMask diz que conversa com várias carteiras da Web 3.0 para corrigir os problemas.

Após o caso vir a tona na última terça-feira (18), usuários começam a se preocupar com a custódia de suas criptomoedas. Os serviços pedem que todos mantenham suas chaves privadas em segurança, de preferência em ambientes sem conexão com internet.

“Relatórios recentes sobre Tay alegou incorretamente que uma operação massiva de drenagem de carteira é resultado de uma exploração do MetaMask. Isso está incorreto. Esta não é uma exploração específica do MetaMask.”

Por fim, nem mesmo as carteiras de hardware estão a salvo dos problemas encontrados. Enquanto uma resolução não chega, investidores devem garantir que a segurança das criptomoedas segue intacta.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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