Caso de assédio sexual é registrado no Metaverso

Por se tratar de uma experiência imersiva e que tenta ser bem fiel ao mundo virtual, as sensações que acontecem por lá acabam se tornando reais, já que seu cérebro acredita que tudo que uma pessoa esteja vivenciando lá realmente esteja ocorrendo.

No ano passado o grupo Meta, dono do Facebook e Whatsapp, lançou uma plataforma de realidade virtual, denominada de “Horizon Worlds”, que está disponível ainda apenas para um publico mais limitado que são os cidadãos canadenses e norte-americanos.

A Horizon Worlds é uma plataforma de realidade virtual que propicia as pessoas socializarem com amigos ou desconhecidos por meio de seus avatares digitais. É possível que os avatares também joguem alguns games. No entanto, é um espaço virtual diferenciado já que a plataforma originou com avatares que não tem pernas e flutuam pelo espaço.

O grupo Meta já se manifestou ser um grande investidor e promissor do metaverso, inclusive o seu nome vem desse mundo. A Horizon Worlds é uma realidade virtual que veio para ser uma das promissoras no quesito de construção de experiências imersivas no mundo virtual.

No entanto, esse novo ambiente de socialização começou a gerar problemas graves que temos no mundo real. Foi registrado o primeiro caso de assédio sexual entre os participantes. Uma mulher efetuou a denúncia em que relatou que o seu avatar foi tocado de forma desagradável e inapropriado por outro avatar.

O relato se deu da seguinte forma pela mulher: Ëntrei no espaço comum e quase imediatamente três ou quatro avatares masculinos grudaram em mim: me senti encurralada” e ainda complementou: Eles tocaram e apalparam meu avatar sem o meu consentimento. Enquanto isso, outro avatar estava tirando selfies”. As fotos oforam mostradas a ela após o ocorrido pelo agressor e nesse momento ela percebeu que isso se tratava de uma agressão sexual.

Vale ressaltar que foram relatados alguns acontecimentos semelhantes por outros participantes do universo virtual.

Por se tratar de uma experiência imersiva e que tenta ser bem fiel ao mundo virtual, as sensações que acontecem por lá acabam se tornando reais, já que seu cérebro acredita que tudo que uma pessoa esteja vivenciando lá realmente esteja ocorrendo.

A tendência é que o universo virtual replique de forma bem clara o que vivemos no mundo real e os problemas sociais que existem hoje migrem para lá. No entanto, ainda não existem regras claras e explicitas sobre como esses casos serão levados por se tratar de um mundo muito novo em inicio de construção.

Contudo, diante dessa situação o grupo Meta anunciou que será aplicado uma bolha de proteção nos avatares para que situações como esta não aconteçam novamente. A Microsoft, outra grande entusiasta do Metaverso, também anunciou que irá adotar a mesma medida.

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Raquel Vieira
Raquel Vieirahttp://www.simplificandoascriptomoedas.com
Advogada e educadora financeira, com certificações nacionais e internacionais. Apaixonada pelo mercado de criptomoedas, já ajudou diversas pessoas a entenderem e ingressarem no mercado por meio de seus ensinamentos. Autora do Livro Simplificando as Criptomoedas.

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