“Caveira de Satoshi”, crítica do Greenpeace é adotada como símbolo pela comunidade do Bitcoin

Criada em março de 2022, a campanha intitulada “Mude o código, não o clima” visa expor as consequências da mineração de Bitcoin ao meio-ambiente.

O Greenpeace lançou a campanha “Mude o código, não o clima” em março de 2022 para criticar o modelo de mineração do Bitcoin. Apesar de ter recebido pelo menos US$ 5 milhões em doações para apoiar a causa, o movimento estava esquecido.

No entanto, tudo mudou nesta quinta-feira (23). Um ano depois, a organização focada na conscientização ambiental apresentou seu novo trabalho, uma caveira gigante com olhos de laser, criada com lixo eletrônico.

No entanto, o plano do Greenpeace não parece estar indo no caminho esperado. Afinal, a comunidade gostou tanto da estátua que resolveu adotá-la como mais um símbolo para promover o Bitcoin.

A estátua do Greenpeace sobre o Bitcoin

Assim como o Ethereum mudou seu algorítimo de Proof-of-Work (PoW) para Proof-of-Stake (PoS), abandonando a mineração baseada em poder computacional, o Greenpeace deseja que o Bitcoin faça o mesmo.

Criada em março de 2022, a campanha intitulada “Mude o código, não o clima” visa expor as consequências da mineração de Bitcoin ao meio-ambiente.

Em seu mais recente esforço, o Greenpeace se juntou ao artista Von Wong, criando uma estátua para atrair a atenção do público. Chamada “Caveira de Satoshi”, a escultura apresenta os famosos “olhos de laser” usados por maximalistas e foi construída com lixo eletrônico.

“O Bitcoin está causando quantidades ENORMES de poluição e se tornou um grande obstáculo em nossa luta para eliminar gradualmente os combustíveis fósseis. Então nos juntamos a Von Wong para criar esta caveira gigante com olhos de laser para nos ajudar a aumentar a conscientização e provocar mudanças.”

Comunidade do Bitcoin ignorou as críticas e adotou “Caveira de Satoshi” como símbolo

Até o momento, a campanha do Greenpeace não parece estar indo pelo caminho esperado pela ONG. Afinal, a comunidade do Bitcoin gostou tanto da escultura que resolveu adotá-la para si.

“A grande arte do Bitcoin é complexa. Eu particularmente gosto das torres de resfriamento de energia nuclear no crânio”, escreve um usuário de Bitcoin. “Simbolismo para o futuro sustentável movido a energia nuclear ao qual o Bitcoin nos levará. O artista está claramente inspirado pelo futurismo otimista da comunidade do Bitcoin.”

O comentário se refere a uma mineradora americana que já está alimentando todas suas ASICs com energia nuclear.

Já outros foram além e se mostraram receptivos as críticas. Além de oferecer espaço para a obra de arte ser exibida em uma grande conferência sobre Bitcoin, também convidaram o grupo para debater o tema.

“Convite para Von Wong e Greenpeace: Querem exibir a #SkullOfSatoshi no Die Bitcoin Konferenz (maior conferência de Bitcoin no mundo de língua alemã)? Nosso objetivo é iniciar uma discussão aberta sobre o impacto do Bitcoin nas mudanças climáticas.”

“É triste ver artistas como Von Wong usarem seus talentos para difamar o Bitcoin e apoiar a campanha de desinformação do Greenpeace (financiada pelo presidente executivo da Ripple, Chris Larsen)”, comentou outro usuário que compartilhou um vídeo do processo de produção da Caveira de Satoshi. “É uma pena que esses talentos não sejam usados para esclarecer o sistema fiduciário do petrodólar ou o FMI.”

Por fim, muitos apontam que o Proof-of-Work (PoW), modelo de mineração do Bitcoin, é o sistema mais seguro que existe. Portanto, o Greenpeace tem a difícil missão de convencê-los do contrário. De qualquer forma, é notável que a comunidade está aberta para o debate.

$100 de bônus de boas vindas. Crie sua conta na melhor corretora de criptomoedas do mercado ganhe até 100 USDT em cashback. Cadastre-se

Siga o Livecoins no Google News.

Curta no Facebook, TwitterInstagram.

Entre no nosso grupo exclusivo do WhatsApp | Siga também no Facebook, Twitter, Instagram e YouTube.

Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

Últimas notícias

Últimas notícias