Mineradora de Bitcoin declara falência nos EUA

A receita da empresa começou a cair acentuadamente após o colapso da stablecoin TerraUSD em maio de 2022.

A queda das criptomoedas que começou no final de 2021 e vem se arrastando até hoje vem causando pressão no setor e resultando em uma série de empresas fechando as portas. Enquanto algumas, como a Terraform Labs, fecharam por incompetência, outras sucumbiram ao peso de operar no prejuízo, ou pelo menos com baixos lucros.

A mais recente “vítima” da tendência de baixa foi a Compute North, uma mineradora de Bitcoin com sede nos EUA que acabou acumulando meio bilhão em dívidas aos seus credores e foi obrigada a declarar falência.

A mineradora é relativamente nova, tendo sido fundada em 2017 como uma empresa privada de mineração de criptomoedas e tornou-se uma provedora de serviços de colocation, que envolve o aluguel de hardware de mineração para outras empresas.

Entre os seus clientes, a companhia chegou a ter contrato com grandes nomes da mineração de criptomoedas, incluindo Marathon Digital, Compass Mining, a mineradora chinesa The9, Hive Blockchain e Bit Digital. 

De acordo com as informações, a empresa tem 40 MW de sua instalação de 280 MW em Upton County, no oeste do Texas, como parte de um acordo com a Marathon Digital. Ela também começou a implantar 75 MW de seu data center de 1,1 GW em Granbury, Texas, após um acordo de julho de 2022 com a empresa de hospedagem e corretagem de mineração Compass Mining.

O problema é que com a tendência de baixa começou a apertar a empresa nos últimos meses, mesmo estando em meio a expansão de seus serviços.

Empresa de mineração começou a ter problemas em maio

A receita da empresa começou a cair acentuadamente após o colapso da stablecoin TerraUSD em maio de 2022, com a receita atingindo valores em torno de US$ 20 milhões antes de cair para US$ 14,4 milhões por volta de 17 de junho de 2022.

Essa diminuição da receita fez com que a empresa atrasasse a entrega de parte da suas novas operações, mais especificamente as acordadas com a Marathon.

Com isso, ela foi obrigada a declarar falência e proteção dos credores, a empresa voluntariamente se declarou incapaz de pagar suas dívidas. No entanto, ela não será liquidada, pela sua declaração, o que acontece agora é que ela ganhará tempo para se reestruturar enquanto continua a operar na esperança de se tornar lucrativa.

Sendo assim, por enquanto, as operações continuam e as suas parceiras continuarão operando sem nenhum “susto” para os seus clientes.

Mesmo assim, com o Ethereum deixando de ser uma criptomoeda que pode ser minerada, as mineradoras podem estar começando a ficar preocupadas e a empresa pode não ter um futuro tão positivo.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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