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Mais de 60 corretoras de bitcoin deixarão de funcionar na Coreia do Sul

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A Comissão de Serviços Financeiros (FSC) da Coreia do Sul, como muitas outras jurisdições, está aumentando o cerco regulatório em relação as corretoras do criptomercado. Com a exigência de registros e cadastrados com um prazo final para as próximas semanas, é esperado que o número de corretoras na Coreia do Sul caia pelo menos 30%. 

O órgão regulatória da Coreia do Sul determinou que 24 de setembro é o prazo final as corretoras aderirem a todas as mudanças exigidas pelas novas regras e determinações do governo.

Como é de se imaginar essas mudanças têm o objetivo de tornar mais controlado o setor que é considerado bem aberto e atrai muitos investidores. No entanto, com essas mudanças, pelo menos 2/3 das corretoras do país podem fechar, um número de mais de 60 companhias.

Para continuar operando na Coreia do Sul, as corretoras precisam ser registrada com a Unidade de Inteligência Financeira até 24 de setembro, providenciar um certificado de segurança da agência de segurança da internet. As empresas também precisam ter parcerias com bancos locais e abrir contas com nomes reais para cada um de seus clientes. 

As corretoras que não seguirem esses procedimentos devem encerrar suas atividades até o prazo final estabelecido. Aquelas que se registrarem, mas não conseguirem abrir contas bancárias de acordo com as novas regras poderão atuar, mas serão proibidas de negociaram e realizaram transações com a moeda fiduciária local.

Cerca de 40 das 66 corretoras do país já esperam suspender todos os seus serviços. De acordo com notícias locais, até essa sexta-feira, 17, apenas 28 exchanges de criptomoedas possuem o sistema apropriado exigido pelas autoridades.

Apenas quatro corretoras, a Upbit, Bithump, Coinone e Korbit se registraram e conseguiram garantir parcerias com os bancos locais para continuar as atividades sem interrupções. As quatro são as companhias dominantes no criptomercado da Coreia do Sul, representando cerca de 90% do volume de negociação total de todo o país.

Outras corretoras menores, como a ProBit, Cashierest e a Flybit já disseram que não vão mais negociar em won até conseguirem as parcerias necessárias com os bancos locais.

A Coreia do Sul é um dos maiores mercados de criptomoedas em todo o mundo e com 2/3 de suas companhias fechando, é de se imaginar que uma boa quantidade das transações vão cessar e prejudicar muitos investidores, mesmo com as quatro grandes corretoras não parando suas atividades.

E até aqueles que conseguirem manter seus clientes e operações, há uma camada a mais de pontos negativos, com os bancos agora tendo acesso a muito mais informações e podendo controlar o acesso de clientes ao criptomercado, ao que vai totalmente contra a ideia do setor.

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Autor:
Matheus Henrique