Maior corretora de Bitcoin do Brasil compartilha perspectivas para 2020

Grandes temas de 2020

Para aqueles que já fazem parte ou pretendem ingressar no mundo dos criptoativos, 2020 promete ser um ano movimentado. Para a maior corretora do país, o Mercado Bitcoin, a expectativa é de uma expansão no mercado nacional de ativos digitais, o que vai refletir em uma ampla diversificação de carteira para os clientes do segmento.

Entre os principais fatores para esta projeção positiva da empresa, constam: o terceiro halving do Bitcoin; a iminência do lançamento de uma criptomoeda pelo Banco Central da China; a consolidação de instituições como CME e o Bakkt no ecossistema cripto. Mas o que isso significa de fato? A certeza de um olhar de interesse para o bitcoin (compra e venda), mais dinheiro (de players institucionais), e instabilidade geopolítica no Oriente Médio (veja a análise na sequência).

O Mercado Bitcoin compartilhou um documento onde compartilha todas suas perspectivas para 2020. Os principais pontos resumimos abaixo:

Compreenda o  impacto de cada tópico:

Terceiro halving do Bitcoin

Este é o evento mais esperado de 2020 na área dos bitcoin. Como a tradução do próprio nome diz, o Halving significa a redução da recompensa dos mineradores pela metade, que deve ocorrer a cada 210.00 blocos adicionados ao blockchain.

Quando os BTC surgiram no mercado, a rodagem era de 50 bitcoin por bloco. Após passar por dois episódios de halvings, a recompensa atual é de 12,5 BTC por bloco.

Com o halving de 2020, a recompensa vai ser reduzida para 6,25 BTC. Mas o que acontece com a taxa de emissão de novos bitcoin? Ele cai de 1.312.500 novos BTC ao ano para 656.250.

Criptomoeda pelo Banco Central da China

O mercado dos criptoativos deve ser balançado pelo lançamento de uma nova criptomoeda. Ela deve vir direto da China, que segue no posto de segunda maior economia do mundo. A potência do país deve reforçar os laços com os BTC.

Tudo leva a crer que finalmente será lançada a primeira versão do yuan digital. A novidade vai representar um aumento importantíssimo no diz respeito a credibilidade das criptomoedas.

Consolidação de instituições – CME

Há anos os envolvidos com ativos digitais pedem por ETF (exchange-traded fund) de bitcoin, ou seja, um fundo de investimento negociado na Bolsa de Valores (em esquema de ação). Esse grande marco deve acontecer ao longo de 2020. Com o lançamento da Bakkt – Exchange regulada com a liquidação física dos BTC, além da criação de novos produtos na CME, o índice de negociação no mercado tende a se fortalecer.

Geopolítica no Oriente Médio

Com tamanha expressão nas negociações, os bitcoin estão se integrando com velocidade às macroeconomias. Após o conflito entre Irã e EUA, em 3 de janeiro de 2020, o BTC iniciou um rally de 20%.

Com isso, o mercado dos ativos digitais retomou o seu lugar de “ouro digital”, como foi citado em um conteúdo do Jornal Washington Post. Com a hiperinflação em 2019, alguns países enxergaram no mercado dos BTC uma alternativa de ativo contra-cíclico. Entre eles: Venezuela, Zimbábue, Sudão e Argentina.

Em comum, todos tinham a esperança de melhorar o desempenho de suas localidades, já que as condições gerais se mostravam adversas. Em relação aos EUA, se o SP&500 cair em 2020, o BTC vai servir como um caminho natural de proteção, o que deve elevar o preço.

Com base nessas informações, tudo indica que o mercado de criptoativos vem forte em 2020, em alta velocidade e em crescente. Acompanhe as novidades no mundo dos ativos digitais e escolha o melhor momento para investir!

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Jeferson Scholz
Jeferson Scholz
Jornalista. Escrevi dois artigos acadêmicos publicados no congresso de comunicação INTERCOM, e fui diretor do documentário universitário "Planeta dos Desmortos - O Mito Zumbi".

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