Criminosos preferem usar o Bitcoin a outras criptomoedas

Relatório revela que Bitcoin é o preferido para crimes envolvendo criptomoedas.

Cerca de 95% dos crimes envolvendo criptomoedas são relacionados ao Bitcoin (BTC). De acordo com Jonathan Levin, o Bitcoin é amplamente utilizado em crimes que envolvam ativos digitais. Sendo assim, a criptomoeda é a preferida entre aqueles que utilizam o mercado descentralizado para cometer ilicitudes.

Vários crimes podem ser cometidos através do mercado de criptomoedas. O mais conhecido deles é a corrupção e a lavagem de dinheiro. Muitos investidores procuram as criptomoedas em busca de transferirem valores não declarados. Porém, a maioria das redes permite um rastreio dos fundos, contribuindo para que criminosos sejam encontrados.

Além desses crimes, contas de criptomoedas podem ser invadidas. Nesse caso, hackers roubam ativos digitais após terem acesso à contas de investidores de criptomoedas.

Apenas 5% dos cibercrimes utilizam altcoins

Dentre esses tipos de crime que acontecem no mercado, o Bitcoin continua sendo a criptomoeda preferida. A criptomoeda é a escolhida por criminosos, que apostam pouco em altcoins. De acordo com Levin, altcoins são utilizadas em cerca de 5% dos crimes envolvendo criptomoedas. O cofundador da Chainalysis publicou um relatório sobre o envolvimento de crimes e ativos digitais.

A Chainalysis acompanha e monitora milhares de movimentações financeiras envolvendo criptomoedas. A empresa declarou que a maioria dos crimes utilizam o Bitcoin (BTC) ao invés de outras criptomoedas do mercado. Dessa forma, a criptomoeda número 1 do mercado continua sendo a mais utilizada por cibercriminosos.

Terroristas estão utilizando criptomoedas

A facilidade de envio e recebimento de criptomoedas pode ser utilizada pelo mundo do crime. Segundo o relatório de Levin, terroristas estariam utilizando criptomoedas para financiar atividades. O executivo afirmou que terroristas aproveitam redes anônimas para transações e recolhimento de doações para o financiamento do terrorismo.

Levin também apontou para crimes envolvendo criptomoedas e medicamentos controlados, como opióides. Para o especialista em ativos digitais, criptomoedas estão sendo utilizadas para essa finalidade na China, na distribuição de um medicamento chamado Fentanil.

“Existe a capacidade de vincular algumas dessas transações de criptomoeda às farmácias na China ou aos serviços que as pessoas estão usando para distribuir o Fentanil”.

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Paulo Carvalho
Paulo Carvalho
Jornalista em trânsito, escritor por acidente e apaixonado por criptomoedas. Entusiasta do mercado, ouviu falar em Bitcoin em 2013, mas era que nem caviar, "nunca vi, nem comi, só ouço falar".

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