Bogotá, agosto de 2025 — Em um momento em que a América Latina redefine seu papel na economia digital global, a Colômbia se posiciona como ponto‑chave de articulação e expansão Web3 com a chegada do Cripto Latin Fest 2025, o evento mais influente de língua espanhola em ativos digitais.
Destaques rápidos
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Adoção em alta: apesar de apenas 10,2% dos adultos usarem cripto, a Colômbia está entre os 5 países mais dinâmicos da região.
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Capital e negócios: projeção de até US$ 5 milhões em capital semente e US$ 500 mil de impacto econômico local.
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Onde e quando: 20 e 21 de agosto, Jardim Botânico de Medellín — 3.000+ participantes presenciais e cerca de 10.000 online (link de transmissão: [inserir link]).
Panorama do evento
A oitava edição do festival será realizada nos dias 20 e 21 de agosto no Jardim Botânico de Medellín e espera reunir mais de 3.000 participantes e cerca de 10.000 pessoas acompanhando online em (inserir link), 40 palestrantes de alto nível vindos da América, Europa e Ásia, e 30 renomadas startups do setor, que abordarão os temas que hoje são destaque nesse mercado, o qual, segundo fontes do setor, conta atualmente com aproximadamente 861 milhões de usuários ativos no mundo (Statista, NewTrading.io) e movimenta mais de US$ 4 trilhões em capitalização de mercado (Reuters, CoinGecko, Financial Times).
Para Santiago Guzmán, CEO do evento, “este encontro também contará com a participação de alguns dos fundos de investimento mais reconhecidos que lideram o setor e estima-se movimentar até US$ 5 milhões em capital semente e injetar outros US$ 500 mil que dinamizarão a economia local da capital de Antioquia, graças ao impacto que gerará na ocupação hoteleira, transporte, turismo e geração de empregos temporários”.
O Cripto Latin Fest 2025 reflete o respaldo ao papel da Colômbia nesse mercado, com um volume anual estimado entre US$ 6,5 bilhões e US$ 8 bilhões em criptoativos, segundo projeções baseadas na participação regional. Esse número se insere em um contexto latino-americano que movimentou mais de US$ 415 bilhões entre julho de 2023 e junho de 2024, de acordo com dados da Chainalysis. Além disso, no âmbito local, pelo menos 5 milhões de pessoas utilizam essas moedas, o que posiciona o país entre os cinco mais ativos do sul do continente em adoção de criptos, embora com uma penetração ainda baixa: apenas 10,2% dos adultos possuem essas moedas”, aponta Guzmán.
Educação, regulação e capital: o novo triângulo cripto
Apesar de Argentina (US$ 91 bi) e Brasil (US$ 150+ bi) liderarem o volume de transações cripto na região, a Colômbia avança com crescimento consistente — 18% a 22% ao ano nos últimos três anos — e um ecossistema jovem, ágil e cada vez mais visível internacionalmente.
Seis temas‑chave do programa
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DeFi — inclusão financeira sem intermediação bancária.
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Regulação e licenças — quem supervisiona exchanges e como proteger usuários; espaço para propostas com governo, setor jurídico e empresas.
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CBDCs — impacto das moedas digitais de bancos centrais na economia real e na banca tradicional.
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Segurança e antifraude — frente às perdas de US$ 2 bi só no 1º semestre de 2025 (Chainalysis).
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Web3 — casos práticos: games, redes sociais e comércio descentralizado.
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IA + blockchain — automação e transparência com contratos inteligentes e sistemas de reputação.
“Não queremos que as pessoas apenas ouçam falar sobre blockchain ou criptomoedas. Nosso objetivo é que elas entendam como esse mercado funciona, por que é relevante neste momento e como pode melhorar sua vida financeira”, acrescenta Guzmán.
Além dos painéis, haverá workshops práticos sobre como usar carteira digital, fazer pagamentos com cripto, identificar golpes e acessar plataformas seguras. Exchanges como Binance, Bitfinex e Monabit guiarão os participantes passo a passo.
Top palestrantes para ficar de olho
Entre os palestrantes mais aguardados estão Juan Rodríguez (“Papá Bitcoin”, Colômbia), educador digital e analista on‑chain; Gabriel Solís (Panamá), deputado impulsionador da Lei Cripto; Will Hernández (El Salvador), gerente LATAM na Bitfinex e presidente da Associação Bitcoin salvadorenha; Manuel Ferrari (Argentina), cofundador da Money On Chain, a maior plataforma DeFi da região respaldada em Bitcoin; e José Rodríguez (México), diretor da Blockchain Land e CEO da AxoBTC, reconhecido por conectar governos, empresas e desenvolvedores no ecossistema blockchain latino‑americano.