CVM assume liderança em discussões sobre regulação internacional de criptomoedas

Representantes da CVM apresentaram painéis sobre regras para empresas de criptomoedas em evento internacional.

Membros da CVM no Brasil defenderam uma regulação para as criptomoedas em uma participação em evento internacional em Lima, no Peru, com a presença de reguladores de Portugal e Espanha.

A XXIII Reunião de Autoridades do Conselho do Instituto Ibero-Americano de Mercados de Valores Mobiliários (IIMV) foi realizada na capital peruana entre os dias 3 e 4 de novembro.

Representando o Brasil, foram o Chefe de Gabinete da presidência da CVM (CGP), Pedro Castelar, e os Superintendentes de supervisão de investidores institucionais (SIN), Daniel Maeda, e de relações internacionais (SRI), Eduardo Manhães.

CVM assume liderança em discussões de regulação internacional de criptomoedas

O objetivo do encontro entre reguladores do mercado de capitais dos países Ibero-americanos era de apresentar o resumo do que ocorreu no mercado em 2022.

Além disso, os membros de “CVMs” da América Latina, Portugal e Espanha, puderam compartilhar o que espera o ano de 2023, que já está há menos de dois meses de chegar.

Durante os debates então, o protagonismo acabou sendo dado ao mercado de criptomoedas e a recente atuação da CVM.

Isso porque, a autarquia apresentou o Parecer de Orientação 40 em outubro de 2022, consolidando regras sobre o assunto.

De acordo com a CVM, Pedro Castelar e Daniel Maeda comentaram sobre criptomoedas e trocaram experiências com as demais jurisdições presentes no evento.

Castelar destacou a visão institucional da CVM sobre inovação, tecnologia e criptoativos. J

á Maeda apresentou as experiências positivas que a Autarquia tem com os produtos cripto, em particular, fundos de investimento, inclusive ETF (negociados em bolsa), afirmando que essa liderança foi marcante no grupo.

“Foi bem marcante a liderança da CVM nessa temática no âmbito do grupo, e, sobretudo, como contribuímos de forma decisiva para as discussões. Vale destacar o Parecer de Orientação 40, publicado em outubro pela CVM, que consolida o entendimento da Autarquia sobre as normas aplicáveis aos criptoativos, e os recentes esforços dos países europeus de também caminhar com uma regulação”

Participação da CVM em debates internacionais reforçam a regulação no Brasil

Para Pedro Castelar, foi importante o debate sobre criptomoedas, ESG e sandbox regulatório que a CVM teve com demais reguladores de outros países da região e Europa.

“A participação da CVM em eventos como esse mostra que, além de estar alinhada com os temas em pauta no âmbito do mercado de capitais mundial, também está à frente nas regulações e na busca por iniciativas que tornem a Autarquia ainda mais moderna, dinâmica, forte, inclusiva e sustentável.”

Ainda não está claro se a CVM deverá desempenhar um papel mais incisivo no mercado de criptomoedas brasileiro no futuro, mas fato é que suas recomendações deverão embasar discussões sobre a aplicação da lei no país.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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