Detrator do Bitcoin usou esmeraldas para lavar dinheiro

Doleiro dos doleiros usava pedra preciosa para crimes, multa milionária foi aplicada pela justiça.

O detrator do Bitcoin Dario Messer, considerado o “doleiro dos doleiros” pela Operação Lava Jato, usou esmeraldas em seus crimes, aponta justiça. Dessa forma, o homem teve publicada sua sentença e multa pela 2.ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

Na última semana, o doleiro Dario Messer teve homologada sua delação premiada, e o caso repercutiu. Isso porque, Dario teria adquirido um patrimônio de R$ 1 bilhão conduzindo vários crimes contra o sistema financeiro nacional.

Durante as investigações, Dario Messer teria chamado o Bitcoin de ferramenta inovadora de lavagem de dinheiro, que estaria sendo utilizada por jovens. Apesar de ser um crítico do Bitcoin, o doleiro afirmou para a justiça que nunca usou criptomoedas ao cometer crimes.

Doleiro detrator do Bitcoin usou esmeraldas para lavar dinheiro, sentença e multa foram aplicadas pela justiça

Nos últimos dias a Lava Jato ganhou força no combate aos crimes de colarinho branco no Brasil. Com a prisão do doleiro Dario Messer, em 2019, era esperado que o suspeito ajudasse os investigadores a desvendar mistérios de como esses crimes acontecem no Brasil e quem estaria envolvido com ele.

E apesar de Dario ter jogado os holofotes para o Bitcoin, na verdade, o doleiro usou esmeraldas para lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Condenado agora pela 2.ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Dario Messer terá que cumprir a “pena de 13 anos e quatro meses de reclusão e pagamento de 416 dias-multa por lavagem de dinheiro“.

O Ministério Público Federal ofereceu denúncias sobre fatos apurados na Operação Marakata. De acordo com o MPF, o esquema era um comércio ilegal de esmeraldas, e outras pedras preciosas e semipreciosas, que eram envolvidas em lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

A participação de Messer no esquema era importante, pois, o doleiro tinha uma rede grande de clientes e renome no mercado de lavagem de dinheiro. Dessa forma, atraía clientes para a operação ilegal de esmeraldas, dando lastros para as operações fraudulentas. As investigações apontam que 60% dessas transações ficavam com Messer.

Sócios de Messer entregaram sistema em delação premiada que comprova movimentações

Os sócios de Dario Messer, Vinícius Claret e Cláudio Barboza, que operavam a rede de lavagem baseada no Uruguai. Em colaboração premiada com a justiça, entregaram um sistema chamado de ST, que comprova as movimentações da quadrilha.

Juntando o sistema com outras provas obtidas nas investigações, ficou claro para a justiça como Messer operava. As pedras enviadas para o exterior, principalmente para a Índia, eram recebidos pela empresa OS Ledo, que repassava para a rede do doleiro. Dessa forma, as esmeraldas extraídas ilegalmente em Campo Formoso (BA) se transformavam em real, que só assim eram repassados aos garimpeiros.

Com todas as provas, Dario Messer foi condenado a prisão pela justiça e mais uma multa milionária, no valor de R$ 44 milhões. A sentença contra Messer foi assinada pelo Juiz Federal Alexandre Libonati na última segunda (17). Por fim, Messer não poderá ocupar cargos ou funções públicas, nem ser membro de conselho de administração ou de gerência de pessoas jurídicas pelo dobro de tempo de sua pena.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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