Diretora de Tecnologia do Itaú defende uso de stablecoins

Ela disse que tecnologias associadas com a blockchain são importantes, embora estejam dominadas por fintechs.

A Diretora de Tecnologia do Itaú BBA no setor de Digital Assets, Vanessa Fernandes, defendeu em um evento recente que o uso de stablecoins é interessante para democratizar inovação. A fala da executiva acontece em meio aos escândalos de stablecoins das últimas semanas.

Isso porque, a Terra (LUNA) e TerraUSD (UST), que se tornaram grandes moedas do mercado em market cap, acabaram ruindo e mostrando que de estáveis, as stablecoins podem não ter nada.

Dessa forma, surgiu um amplo debate mundial entre reguladores que deve colocar as mãos nesse mercado. No caso do CEO da LUNA, Do Kwon, ele será investigado por um possível crime financeiro, mostrando que

Diretora do Itaú defende uso de stablecoins, que são tokens

Na última semana, o Itaú anunciou que sua diretora de tecnologia participaria de um evento global de criptomoedas, promovido pela Chainalysis.

E na última semana, a diretora Vanessa compartilhou a visão dela sobre o mercado, assim como do banco da qual trabalha. Segundo ela, o setor de tokenização é um dos alvos do Itaú, um mercado que por enquanto está dominado por fintechs, mas que em breve terá concorrência do maior banco da América Latina.

Segundo ela, o Itaú tem buscado até parcerias com corretoras de criptomoedas para viabilizar produtos no setor. Ela não citou quais são essas corretoras, nem de qual país.

Além disso, ela disse que se for para apostar sua carreira, ela acredita que a tokenização é um setor promissor. Dessa forma, Vanessa defendeu o uso de stablecoins, que são tokens lastreados em algum ativo, normalmente em Dólar.

Itaú investiu em corretora de criptomoedas e foco é em parcerias

Outra fala igualmente interessante da CTO do Itaú foi sobre o banco ter investido em uma corretora de criptomoedas em 2022. Como é uma empresa aberta, o banco revelou em janeiro de 2022 um aporte em uma startup de tokenização e corretora de criptomoedas, um case do Kinea Investimentos, Corporate Venture Capital do Itaú Unibanco.

De qualquer forma, recentemente o banco investiu na XP Investimentos, que logo anunciou sua volta ao mercado de criptomoedas para venda de bitcoin e outras criptomoedas. Não está claro ainda se esse é o investimento citado pela CTO.

Além disso, um herdeiro do Itaú investiu em uma plataforma de compra e venda de criptomoedas também, mostrando que o assunto já é de grande interesse pelo banco e envolvidos com ele.

No evento da Chainalysis, Vanessa disse ser bom o Itaú se posicionar no setor antes que os concorrentes, que ainda não se mostram tão interessados assim. A executiva deixou claro que este movimento tem sido ampliado pelo banco, sendo cada vez mais uma realidade construída com parcerias, que é o ponto fundamental para expansão ao setor.

Em outra pergunta, ela não descartou a possibilidade do Itaú trabalhar também com NFTs, visto que grandes empresas têm observado o setor.

Contudo, ela disse haver uma preocupação com as consequências de um grande banco se envolver com criptomoedas, que podem causar efeitos bons e ruins, ainda desconhecidos. Todas as falas da executiva foram durante o painel “Tendências emergentes na América Latina”.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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