Segunda maior empresa de caixas eletrônicos de bitcoin pede falência

Empresa operava 4.800 máquinas nos EUA e Brasil em dezembro de 2022, mas agora passa por dificuldades.

A empresa de caixas eletrônicos de bitcoin Coin Cloud, que opera no Brasil e em vários países, protocolou na última semana seu pedido de falência em um tribunal de Nevada, nos Estados Unidos.

Com o pedido, mais uma empresa que opera no mercado de criptomoedas mostra que passa por dificuldades.

Isso porque, quando uma empresa solicita falência nos Estados Unidos, ela está pedindo proteção aos tribunais para reorganizar suas finanças ou encerrar seus negócios de forma ordenada.

O que diz o pedido de falência da Coin Cloud nos Estados Unidos? Segunda maior empresa de caixas eletrônicos de bitcoin do mundo

O CEO da Coin Cloud, Christopher Andrew McAlary, é o responsável por protocolar o pedido de falência, de acordo com o “chapter 11” nos EUA.

Conforme o pedido, ele indica que a empresa fundada em 2014 operou com a venda de bitcoin e outras criptomoedas do mercado nos últimos anos.

Andrew declarou que em 31 de dezembro de 2022, “a Empresa operava aproximadamente 4.800 DCMs nos Estados Unidos e no Brasil, instalados em algumas das maiores redes de lojas de conveniência, mercearias e bebidas e shoppings de prestígio“.

Ao protocolar o pedido de falência, a Coin Cloud terá seu caso analisado por um juiz federal dos EUA, que deve acompanhar as projeções financeiras da empresa, assim como seu histórico no mercado.

Uma das últimas instalações no Brasil ocorreu em lojas do Carrefour, em outubro de 2022, em quatro estados.

Empresa apoiou o recente projeto de lei das criptmoedas no Brasil

Após a aprovação da lei das criptomoedas no Brasil, a gerente de compliance da Coin Cloud demonstrou apoio ao texto sancionado no final de dezembro de 2022. Em nota ao Livecoins, Camilla Rocha disse na ocasião que a nova legislação posicionava o país na vanguarda do mercado.

“Com o assunto bem discutido, o Brasil poderá ser um dos primeiros a incluir em seus atos regulatórios a criptoeconomia. De maneira geral o texto é bastante positivo no que diz respeito à segurança do investidor e credibilidade das empresas no mercado em geral, essa será a melhor maneira de separar ‘o joio do trigo’ no mercado cripto e garantir as melhores opções de investimento no mercado, será uma maneira de educar o consumidor brasileiro que está aderindo cada vez mais a esse universo.”

No Brasil, a empresa ainda não protocolou pedido de falência e pretende seguir com suas atividades.

O que é um ATM de bitcoin?

Um ATM de Bitcoin é um modelo de máquina automática que permite a compra e venda de bitcoins com dinheiro fiduciário. Os ATMs de Bitcoin funcionam de maneira semelhante aos ATMs convencionais, mas ao invés de fornecer dinheiro em moeda, eles fornecem bitcoins.

Para utilizar um ATM de Bitcoin, é necessário que os clientes criem uma carteira de Bitcoin, na qual os bitcoins serão enviados.

Em seguida, basta inserir dinheiro fiduciário na máquina, escolher a opção de compra de bitcoin e seguir as instruções na tela. Algumas máquinas exigem um cartão de identificação ou apenas um código QR da sua carteira de bitcoin.

Em geral, é importante ser cauteloso ao usar um caixa eletrônico de Bitcoin, assim como é importante ser cauteloso ao usar qualquer outro dispositivo financeiro. Assim, utilizar um endereço privado, conhecer a localização dos dispositivos, verificar as condições do equipamento estão entre as medidas que reforçam a segurança dos usuários do serviço.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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