O estado do Ceará sediou até a sexta-feira (31/10), o 1º Encontro Nacional sobre Crimes Cibernéticos e Fraudes Digitais. O evento reuniu representantes das forças de segurança, do sistema financeiro e de grandes empresas de tecnologia para debater estratégias de enfrentamento aos delitos virtuais.
Este evento foi aberto na manhã da quinta-feira (30), no auditório do Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), em Fortaleza.
Promovido pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), o encontro teve a participação do delegado-geral da PCCE e presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil (Concpc), Márcio Gutiérrez, que assinou o termo de adesão do Ceará à Rede Nacional de Enfrentamento aos Crimes Cibernéticos (Rede Ciber), criada em junho de 2025 pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Segundo o delegado-geral da PCCE, a adesão representa um marco para a integração das forças de segurança no combate aos crimes virtuais. “O crime organizado expandiu suas ações para o meio digital, e a Rede Ciber vem promover a união das polícias em torno desse enfrentamento. Essa integração permitirá uma troca mais ágil de informações e o desenvolvimento conjunto de metodologias e operações“, destacou.
De acordo com Filipe Ferreira, do Ministério da Justiça, o evento explica a importância da adesão do Ceará à Rede Ciber, que é uma iniciativa nacional de combate a crimes cibernéticos. “Essa rede, que integra laboratórios de operações cibernéticas das polícias civis e o Ministério da Justiça, visa combater a migração dos crimes para o ambiente virtual, especialmente após a pandemia. A adesão do Ceará, com a assinatura do delegado-geral, trará benefícios como integração de polícias e metodologias, desenvolvimento de sistemas e recebimento de equipamentos, além de fortalecer o laboratório cibernético já existente na Polícia Civil do estado“, destacou.
O 1º Encontro Nacional sobre Crimes Cibernéticos e Fraudes Digitais terminou com painéis sobre lavagem de dinheiro, uso de criptomoedas em atividades ilícitas, fraudes em transações digitais e a atuação conjunta entre instituições públicas e privadas no combate ao crime organizado virtual. Com informações da Ascom PCCE do Estado do Ceará.