Essas são as empresas que mais prejudicaram a imagem do Bitcoin no Brasil

Atlas, Unick e Negocie Coins

Uma pesquisa realizada em um dos maiores grupos sobre Bitcoin do Facebook revelou quais foram as empresas que mais prejudicaram a imagem do Bitcoin no Brasil.

Apesar de ter mais de 10 anos, o Bitcoin é uma moeda digital constantemente ligada a crimes pela mídia tradicional. Indivíduos ou empresas que aplicam golpes e fraudes no mercado utilizando o bitcoin para isso ajudam a queimar a imagem da moeda digital.

Diversas empresas sérias ajudam a promover a tecnologia que liberta as pessoas do dinheiro controlado pelo estado. Outras empresas no entanto, não têm intenções realmente boas, no fim das contas, elas se aproveitam do poder disruptivo do Bitcoin para ganho próprio, arrecadando fundos para patrocinar um estilo de vida luxuoso para si próprio.

Pesquisa revela quais são as empresas que prejudicam imagem do Bitcoin

Você já esteve em uma roda de amigos e quando foi tentar explicar o que era Bitcoin escutou da sua tia que a moeda era um golpe? Teve que escutar no trabalho pessoas falando que o Bitcoin era uma pirâmide e que várias pessoas já perderam dinheiro em uma fraude? Saiba que existem algumas empresas responsáveis por isso.

De acordo com resultados da pesquisa realizada com membros do Grupo Bitcoin Brasil no Facebook, várias empresas brasileiras promoveram um desserviço ao Bitcoin.

A Atlas Quantum, empresa que prometia “rentabilidade que não para” liderou a pesquisa, sendo considerada a mais nociva a imagem do Bitcoin no Brasil. A Atlas chegou a fazer campanhas com atores Globais para trazer credibilidade a seus negócios, estampou sua marca em diversos cartazes pelo Brasil, mas, assim como outros golpes, deixou de pagar todos que acreditaram em suas promessas. A empresa deve mais de 1.200 bitcoins a seus clientes (R$ 37 milhões).

Em segundo lugar aparece a Negocie Coins, empresa do Grupo Bitcoin Banco que deve mais de 600 milhões a aproximadamente 6000 clientes. A estratégia da empresa para atrair investidores foi a chamada arbitragem infinita. Com a promessa de lucro infinito através de operações de arbitragem entre corretoras do grupo os cliente só conseguiram depositar dinheiro, na hora de fazer saque a empresa se recusava a devolver os valores.

A pirâmide financeira Unick Forex aparece em terceiro lugar. Utilizando táticas de marketing multinível e o bitcoin como isca para enganar clientes, a empresa conseguiu roubar mais de um milhão de vítimas no Brasil, arrecadando o equivalente a 12 bilhões de reias, de acordo com a Polícia Federal.

Diversas outras empresas estão na lista. A maioria delas são apontadas como pirâmides financeiras. O curioso aqui é elas têm algo em comum, oferecem um robô de arbitragem.

A maioria das empresas que aplicaram golpes ofereciam uma formula mágica de ganhar dinheiro com bitcoin. Um “bot milagroso” com “rentabilidade garantida” ou “variável” (mas sempre positivo) foi a isca preferida das empresas para enganar pessoas no Brasil.

Essas empresas representam o que há de pior no mercado de Bitcoin no Brasil e não devem ser vistas como o mercado de Bitcoin em si.

Existem dezenas de empresas sérias que ajudam a promover o bitcoin de forma honesta, criando produtos e serviços que ajudam na adoção da moeda digital.

A lista das empresas que deram golpes nos clientes pode ajudar os futuros investidores em uma coisa, saber que entrar em empresas que oferecem rentabilidade garantida ou bot de arbitragem provavelmente não vai acabar bem.

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