Este pequeno país estava minerando Bitcoin secretamente há anos

O Butão, pequeno país situado entre a Índia e a China, estava minerando Bitcoin secretamente há anos. Embora a data exata não tenha sido divulgada, fontes internas apontam que sua jornada iniciou quando o BTC estava cotado a US$ 5.000, ou seja, desde 2020 ou até mesmo antes.

As informações foram publicadas pelo The Bhutanese, jornal local que investigou o assunto após a Forbes expôr que o Druk Holdings and Investments (DHI), único braço de investimento estatal de Butão, estava entre os credores das falidas BlockFi e Celsius.

Ou seja, seus investimentos só foram revelados por acaso.

Butão, pequeno país asiático, revela investimentos em Bitcoin e mineração

Embora seja uma estatal, o Druk Holdings and Investments (DHI) se parece muito como uma empresa privada, possuindo até mesmo um CEO, Ujjwal Deep Dahal.

Em suma, o DHI foi exposta pela Forbes há duas semanas. Já no título, a revista apontou que o Butão detinha milhões de dólares em criptomoedas, secretamente. As informações foram descobertas após a empresa aparecer entre os credores das falidas BlockFi e Celsius.

Dahal não comentou a matéria da Forbes, publicada há duas semanas. No entanto, o executivo revelou os investimentos da DHI em criptomoedas ao The Bhutanese na sexta-feira (28).

“Nosso portfólio contém investimentos em uma variedade de classes de ativos que oferecem exposição a setores tradicionais e às indústrias que impulsionam a economia moderna”, apontou o DHI em nota. “Isso inclui ações globais, renda fixa e investimentos de capital de risco em startups promissoras; imobiliário nacional e internacional; energia renovável, incluindo geração hidrelétrica; tecnologia da saúde, biotecnologia, ciências da vida e agrotecnologia; e mineração e investimento em ativos digitais.”

“Esses investimentos garantirão que o Butão esteja na vanguarda da inovação global.”

Segundo o The Bhutanese, o DHI entrou no setor de mineração há alguns anos, quando o preço do Bitcoin estava na faixa dos US$ 5.000. Ou seja, pelo menos desde 2020, há três anos.

Em relação a sua ligação com a BlockFi e a Celsius, o CEO do DHI afirmou que a empresa pegou empréstimos com elas, mas que a dívida foi quitada.

Butão minerando Bitcoin

Seguindo, a matéria comenta que Butão é o local perfeito para a mineração de Bitcoin. Afinal, o país é alimentado por hidrelétricas, sinônimo de energia verde e barata, bem como é abençoado pelos ventos da sua região montanhosa, ajudando na refrigeração dos equipamentos.

Sobre os lucros com a atividade, o DHI afirmou que o projeto é lucrativo. Comentando sobre a contabilidade, conta que parte dos bitcoins gerados são vendidos para cobrir os custos de energia e também para pagar pelas máquinas de mineração.

Quanto a sobra, ou seja, o lucro da operação, o Butão está guardando seus bitcoins, esperando uma valorização no longo prazo. Como destaque, também foi citado uma espera de que o BTC valorize com a chegada do halving, evento que acontece a cada quatro anos.

Bitcoin, o novo ouro

Conforme as moedas estatais são meros pedaços de papel, impressos à vontade e sem fim, governos mantém grandes reservas de ouro em seus estoques. No entanto, as características do Bitcoin — principalmente de escassez, divisibilidade e transportabilidade — pode ameaçar este reinado do ouro.

Como exemplo, Dan Morehead, fundador da Pantera Capital, escreveu aos seus clientes em 2013 que comprar Bitcoin por US$ 100 era como comprar ouro no ano 1000 A.C.

Em outras palavras, países como El Salvador e Butão e empresas como MicroStrategy e Tesla podem ser os maiores beneficiados caso a adoção do Bitcoin continue neste ritmo, a ponto de ser o novo ouro.

Ganhe um bônus de R$ 100 de boas vindas. Crie a sua conta na melhor corretora de criptomoedas feita para Traders Profissionais. Acesse: bybit.com

Entre no nosso grupo exclusivo do WhatsApp | Siga também no Facebook, Twitter, Instagram, YouTube e Google News.

Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

Últimas notícias

Últimas notícias