Estelionatário do futebol argentino é preso por golpe com R$ 3 milhões em criptomoedas

Estudiantes de Río Cuarto é um clube pequeno criado em 1912 em Córdoba, na Argentina

O ex-chefe de imprensa do Estudiantes de Río Cuarto, um clube de futebol de Córdoba, na Argentina, se entregou as autoridades após aplicar um golpe com criptomoedas.

Como noticiado pelo Livecoins no final de 2024, o escândalo no futebol argentino chamou atenção das autoridades nacionais, que passaram a investigar o golpe.

O principal suspeito, Matías Centurión, de apenas 23 anos, estava foragido durante as buscas em endereços ligados a ele. Agora, cinco meses depois, ele seguirá a disposição da justiça para responder pelos crimes.

Ex-executivo do Estudiantes de Río Cuarto se entrega por golpe com criptomoedas

Bruno Matias Centurión atuava como um executivo de futebol do clube, que diferente do Estudiantes que enfrenta o Botafogo nesta quarta-feira (14), é outra empresa.

Assim, ele ganhou a confiança de jogadores e outros funcionários do clube e começou a promover um investimento com altos ganhos no mercado de criptomoedas. Associando ganhos ao mercado de DeFi, finanças descentralizadas, ele captou o equivalente a R$ 3 milhões.

Ao se apresentar para autoridades na última terça-feira (13), Bruno Matías foi levado para realizar exames médicos e não houve sinais alarmantes.

Após sua condução para a prisão, ele aguarda um inquérito de acusação contra suas repetidas fraudes com criptomoedas, que pode o levar a prisão por vários anos. De qualquer forma, ao se entregar, ele espera diminuir as acusações, mesmo após cinco meses como foragido.

Ao buscar pelo suspeito, as autoridades divulgaram fotos dele e vários outros detalhes, como uma tatuagem em homenagem ao jogador Cristiano Ronaldo em seu braço.

Golpes com criptomoedas costumam prometer muitos ganhos fáceis

Os golpes com criptomoedas costumam se apresentar como oportunidades de ganhos fáceis em um mercado altamente lucrativo. Para comprovar o que prometem, golpistas costumam mostrar o gráfico de valorização do bitcoin nos últimos anos.

Assim, conseguem afirmar que outra criptomoeda tem o potencial de ter o mesmo comportamento, ou que suas empresas conseguem rastrear oportunidades lucrativas. No entanto, após captar recursos com investidores, a prática de fugir com o dinheiro se torna comum entre golpistas.

Muitos que prometem lucros com pirâmides e esquemas ponzi ainda costumam utilizar de redes de captações, prometendo lucros extras a divulgadores. No Brasil, o crime tem diminuído nos últimos anos, após várias operações contra esquemas grandes pela polícia federal, como a Operação Lamanai, Daemon e Egypto, que tiveram como alvo grandes empresas fraudulentas que captaram bilhões de reais.

Ao que tudo indica, os golpes passaram para países vizinhos, como Argentina, Paraguai, entre outros mais.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.
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