A partir desta sexta-feira (6), os investidores brasileiros terão a oportunidade de negociar o ETF SOLH11 na B3, trazendo uma forma acessível e regulada de acessar o crescente ecossistema de Solana, posicionando-se como mais uma alternativa de exposição a criptomoedas para o público brasileiro.
A gestora global de criptoativos Hashdex anunciou o lançamento do SOLH11, um ETF focado exclusivamente em Solana, que seguirá o índice Nasdaq Solana Reference Rate. O Livecoins já havia apurado que o produto contava com aprovação da CVM.
Desenvolvido em parceria com o BTG Pactual, que atuará como administrador e formador de mercado, e com a Nasdaq, o SOLH11 será listado na B3, consolidando-se como o sétimo ETF de cripto da gestora disponível na bolsa brasileira.
Entenda os detalhes do novo ETF de Solana que chegou na B3
O novo fundo se junta a uma linha de ETFs de ativos únicos da Hashdex, como o BITH11 (focado em Bitcoin) e o ETHE11 (baseado no Ethereum), oferecendo uma opção regulada para investidores que desejam construir seus portfólios de criptomoedas.
O SOLH11 possui uma taxa de administração efetiva de 0,7% ao ano, mas até o final de setembro, os investidores contarão com uma redução significativa para 0,1%. Além disso, o fundo participará do programa de Staking da Hashdex, que busca minimizar ou até eliminar os custos e gerar retornos adicionais para os cotistas.
Samir Kerbage, CIO da Hashdex, destacou o pioneirismo do lançamento. “Estamos empolgados em expandir nossa linha de produtos com o SOLH11, proporcionando aos investidores uma nova forma de acessar o mercado de Solana através de um veículo regulado e listado na B3. O uso do staking com o objetivo de reduzir custos e potencializar retornos reflete nosso compromisso contínuo com a inovação e a criação de valor para nossos investidores“, afirmou.
Outro ponto de destaque do SOLH11 é o papel do BTG Pactual. André Portilho, head de Digital Assets do banco, comentou sobre a importância dessa parceria. “Ter um banco como o BTG Pactual atuando como formador de mercado para o SOLH11 é um grande diferencial, pois facilita o acesso de investidores institucionais ao mercado de criptoativos. Estamos comprometidos em oferecer a infraestrutura necessária para que esses investidores possam participar de maneira eficiente e segura desse mercado em crescimento“, declarou Portilho.
Solana no radar dos brasileiros
O ativo por trás do SOLH11, Solana, já é o terceiro maior em capitalização de mercado no ETF HASH11 e tem se destacado entre os brasileiros. Conforme apurado pelo Livecoins, nas últimas 24 horas, a SOL é a quarta criptomoeda com maior volume nas corretoras brasileiras.
Rivalizando com o Ethereum, a rede pretende se destacar como uma das principais plataformas para o desenvolvimento de aplicações descentralizadas (dApps) e para o crescente ecossistema de finanças descentralizadas (DeFi).