Ethereum morrerá em meados de 2022

O inimigo era silencioso, porém astuto.

O Ethereum morreu. Estamos em meados de 2022, e além de perder a liderança nos smart contracts, não mais figura entre as 20 maiores. Mas afinal, o que aconteceu com a moeda de Vitalik Buterin?

Como pode ter falhado um projeto que recebeu no ano anterior aporte de U$ 65 milhões da Mastercard e JP Morgan?

Calma, isso é apenas um estudo

Mesmo que você seja fã de carteirinha dos smart contracts, precisa admitir que  taxas de U$5 ou U$10 tornam inviáveis a maior parte das aplicações descentralizadas.

Sem dúvidas, algumas soluções incluindo Polygon (MATIC) e xDai resolvem alguns casos, mas os pools (cooperativas) de DeFi continuam segregados, por exemplo.

Um bug matou o Ethereum?

Não foi um erro no código-fonte do ETH 2.0, nem tampouco outro DAO hack, uma aplicação descentralizada (dApp) de suma importância como em 2016.

A brilhante solução de sharding, o processamento paralelo, funcionou perfeitamente. Tampouco houve problema para migrar os tokens e aplicações (dApps).

Foram os mineradores?

Eles até tentaram apoiar a Ether Classic (ETC), mas não deu muito certo. Outras redes competidoras incluindo Binance Chain e Solana tiveram mais sucesso.

A bomba de dificuldade chegou em dezembro, e mesmo os mineradores que apoiaram a Ethereum ficaram sem função quando a rede migrou para a Prova de Participação.

DeFi deu errado?

Não, pelo contrário, o valor depositado nos contratos (TVL) ultrapassou U$ 200 bilhões. A diferença é que o Ethereum perdeu 80% de sua dominância assim que começou o corre-corre.

Foi o Tether ou stablecoin?

Não, acredite se quiser, o governo dos EUA tentou regular, mas as empresas apenas trocaram o domicílio.

Ok, só sobrou stablecoin regulada na Kraken e Coinbase, mas você conseguia trocá-las normalmente usando DEX e exchanges gringas.

O que matou o Ethereum afinal?

O inimigo era silencioso, porém astuto. Os bancos e governos tomaram controle da rede através dos validadores, aquelas entidades com 32 ETH depositados.

Primeiro obrigaram a seguir suas normas a Consensys e Ethereum Foundation, depois as exchanges reguladas, que também detinham muitos validadores.

No final, as transações de dApps não-reguladas eram censuradas. Era basicamente o fim das DEX e plataformas de yield sem KYC.

Como assim? Todas as DEX e dApps?

Bom, na rede Ethereum, sim. Só tinha transação aprovada endereços e dApps autorizados pelos controladores da rede, basicamente um consórcio de bancos e governos.

Foi nesse mês que Ethereum desabou, e consequentemente os usuários fugiram para outras redes, ou saíram de vez das criptos.

Não houve nem tempo dos investidores de DeFi se organizarem para buscar um hard fork utilizando mineração ou migrar para outra rede. A queda foi muito rápida.

Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com a realidade é coincidência.

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Marcel Pechman
Marcel Pechman
Marcel Pechman é trader e analista de criptomoedas desde 2017. Atuou como trader por 18 anos nos bancos UBS, Deutsche e Safra. Além de YouTuber em seu canal RadarBTC, foi reconhecido em diversas premiações como um dos maiores interlocutores do Bitcoin do país. Maximalista convicto, acredita na falência da moeda fiduciária, aquela emitida por governos.

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