Ex-presidente do Conselho Fiscal do Botafogo é acusado de golpe com criptomoedas

Acusado investigado no Rio de Janeiro.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PC-RJ) tem mais um possível golpe com a imagem das criptomoedas para investigar, desta vez promovido pelo ex-presidente do Conselho Fiscal do clube Botafogo de Futebol e Regatas.

Até 2019, Ricardo Wagner de Almeira foi um dos funcionários do clube, segundo informações divulgadas pelo FogãoNet, ele renunciou ao cargo após uma confusão generalizada durante um jogo do Botafogo com o Cruzeiro pelo Campeonato Brasileiro.

Mas em 2020 ele teria criado uma empresa com sede em um edifício no Rio de Janeiro, que agora é acusada de dar o calote em investidores.

Ex-presidente do Conselho Fiscal do Botafogo é acusado de promover golpe com criptomoedas

No ano de 2020, a empresa Futura Invest atuou no mercado do Rio de Janeiro promovendo um possível esquema com a imagem das criptomoedas.

Prometendo grandes lucros em operações no mercado, essa empresa captou cerca de 6 milhões, segundo apuração da Polícia Civil do Rio de Janeiro sobre o caso. Nem todos os clientes foram identificados até o momento, mas Ricardo tem sido acusado de estar fugido após o início dos problemas.

Recentemente, ele chegou a participar de uma partida no Estádio Nilton Santos, em comemoração ao Natal Solidário, ao lado de astros como Túlio Maravilha, Loco Abreu, entre outros ídolos da torcida.

Pelo Reclame Aqui, a empresa já recebeu algumas reclamações de clientes e está presente na plataforma há mais de um ano. Nenhuma resposta foi dada aos clientes por aquela plataforma, assim como outros que tentam contato com o ex-membro do Botafogo que não foi mais encontrado.

Segundo informações divulgadas pelo Bom Dia Brasil, da Rede Globo, um inquérito deverá ser aberto para apurar as denúncias de clientes do possível golpe.

O que são pirâmides financeiras e como evitar cair em uma?

As chamadas pirâmides financeiras são esquemas que costumam aparecer no mercado com muitas promessas de rendimentos que não são comuns no mercado. É comum que esquemas ofereçam 10% ao mês, ou qualquer outra porcentagem acima dessa em um período fixo de tempo, situação que já deve despertar o alerta em investidores.

Além disso, é importante que novos membros sejam convidados para participar do esquema, visto que a duração da pirâmide depende da entrada de novas pessoas. De qualquer forma, em algum momento as entradas tornam o esquema insustentável, momento em que os atrasos em pagamentos começam.

No Brasil, esse esquema é considerado um crime contra economia popular e são de competência do Ministério Público Estadual sua apuração. Em relação à Futura Invest, a PC-RJ ainda deverá pedir ao MP a abertura de inquérito, para apurar as suspeitas que recaem sobre o negócio.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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